DESIGN COMPUTACIONAL E FABRICAÇÃO DIGITAL COMO MEIOS DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA E INCLUSÃO

Autores

  • Emanuel Mota Fernandes
  • Roberto Cesar Cavalcante Vieira

Resumo

A acessibilidade para pessoas com deficiências visual e auditiva é algo muito importante na sociedade, visto que, é uma parcela significativa da população, e que historicamente foram deixadas de lado. Isso pode ser mais evidenciado quando trata-se de arte e seus meios mais tradicionais de expressão como quadros e shows musicais por exemplo, que necessitam de obras mais acessíveis a esse público. Logo, como forma de promover maior acessibilidade à arte para essas pessoas, o projeto de “Design computacional e fabricação digital como meios de expressão artística e inclusão”, em parceria com o Museu da Fotografia e Instituto dos Cegos, propôs uma formação em fotografia para pessoas cegas com posterior seleção de fotos para uma exposição de peças táteis. As peças são materializadas em MDF, produzidas pela oficina de prototipagem digital por máquinas como fresadora CNC e cortadora a laser. Antes disso, elas são prototipadas e exportadas em arquivos no formato ‘DXF’, por meio programas de edição vetorial, no qual é feita um sequência de passos, que vão desde separar as imagens em camadas de profundidade até usar programas auxiliares para construção de sombras, que nada mais são que linhas vetoriais, para mais realismo. Além desse projeto, houve também o projeto em parceria com grupo de camerata de cordas da UFC, que visou a construção de um programa para captação do som dos instrumentos para a produção de imagens dinâmicas que ajudassem pessoas com deficiência auditiva a compreender melhor a apresentação. Eles são criados com ajuda do software de programação chamado de ‘Processing’, que permite a captação da amplitude do som como entrada para o funcionamento do sistema.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

VII Encontro de Cultura Artística Online