UTILIZAÇÃO DA ROMÃZEIRA (PUNICA GRANATUM) PARA TRATAMENTO DA MALÁRIA CAUSADA POR PLASMODIUM FALCIPARUM: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Resumo
Introdução: A malária é uma doença causada por parasitas do gênero Plasmodium e afeta cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, ela é endêmica em regiões tropicais e subtropicais, como América Central e do Sul, Sudeste asiático, oceania e África Central. O principal problema do tratamento da Malária é a crescente resistência do agente etiológico ao seu fármaco de escolha, a Cloroquina, logo o estudo da Romãzeira (Punica granatum) no combate à essa parasitose se faz necessário, sendo uma possibilidade de aliar seu uso fitoterápico com os esquemas de tratamento vigentes. Objetivo: Realizar um estudo de revisão acerca do assunto proposto, por meio de levantamento de informações e síntese de resultados observados em artigos científicos. Metodologia: Foram utilizados para construção deste trabalho, artigos encontrados na plataforma PubMed e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) datados dos anos de 2009 e 2016. Os descritores utilizados foram ‘Pomegranate’ e ‘Malaria’. Como critérios de inclusão, foram utilizados artigos de língua inglesa, com no máximo 15 anos de publicação e que abordassem o uso da Romã no tratamento da Malária, os artigos fora desses critérios foram excluídos. Discussão: O material teórico continha informações referentes à patogenia, à planta e sua parte usada e às condutas experimentais. Os estudos ‘in vitro’ e ‘in vivo’ utilizaram o extrato da casca da Romã para o combate às espécies: P. falciparum, P. berghei e P. chabaudi. Observou-se eficácia do extrato contra cepas de P. falciparum em hemácias cultivadas, incluindo aquelas resistentes à Cloroquina. Além disso, no seu uso contra P. chabaudi, houve redução de efeitos oxidativos celulares e da lesão esplênica, não se observou tais efeitos em estudos ‘in vivo’ do P. berghei. Conclusão: A Romãzeira é uma planta com grande potencial fitoterápico, diversos artigos apontam seus benefícios no tratamento da Malária, porém, novos estudos são necessários para corroborar sua eficácia contra essa parasitose.Publicado
2021-01-01
Edição
Seção
XIII Encontro de Experiências Estudantis
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