ADAPTAÇÃO DE ATIVIDADES DE ENSINO AO EAD EM FACULDADES DE MEDICINA: ANÁLISE COMPARATIVA DA OPINIÃO DE ALUNOS DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS
Resumo
INTRODUÇÃO: Com a pandemia de COVID-19, houve grande crescimento da demanda do ensino a distância (EAD), o que suscitou a reorganização das instituições de ensino e a geração de diferentes estratégias para contornar esse desafio. Com isso, é natural que existam dúvidas de como as estruturas públicas e privadas cumpriram seu papel na consolidação do conhecimento de seus alunos em meio a esse novo ambiente virtual. OBJETIVO: Visando aperfeiçoar o processo ensino/aprendizado, realizamos esse trabalho para conhecer a opinião de colegas de Faculdades de Medicina. MÉTODO: Foi elaborado um questionário com 15 perguntas, por meio do site Google Forms™. Esse formulário foi aplicado a acadêmicos de Medicina de 7 universidades da Região Nordeste. Buscou-se comparar a percepção dos alunos sobre o preparo das instituições, a partir de uma escala quantitativa variando de 0 (nenhum preparo) até 10 (máximo preparo). Além disso, perguntou-se sobre a adaptação das universidades ao EAD durante a pandemia. Perguntou-se também sobre a carga horária de aulas práticas pré-pandemia, e se os alunos eram favoráveis a implementação de práticas adaptadas à distância. RESULTADOS: Foram obtidas 49 respostas, sendo 21 de alunos de faculdades privadas e 28 de públicas. Em relação à preparação para o EAD antes da pandemia, os alunos de universidades públicas avaliaram com média 4,6, enquanto os de particulares, atribuíram média 4,8. Sobre a adaptação ao método EAD durante o curso da pandemia, a nota média para as públicas foi 7,7 e para as instituições privadas foi 7,8. Os acadêmicos de faculdades particulares possuíam, em média, 8,9h semanais de aulas práticas, e só 14% se colocaram favoráveis às práticas EAD. Nas públicas, havia média de 9,3h semanais, e 32% dos alunos foram a favor da adaptação de práticas. CONCLUSÃO: As diferenças em relação a preparação e adaptação das instituições públicas e privadas, na percepção dos alunos, foi estatisticamente insignificante.Publicado
2021-01-01
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XXIX Encontro de Extensão
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