ACESSO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ ÀS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO

Autores

  • Francisco Tulio de Amorim
  • Gabriel Braga Luz
  • John Christ Costa de Carvalho
  • Ygor Alexander Lozer Maciel
  • Paulo Rodrigues Nunes Neto

Resumo

INTRODUÇÃO: A pandemia de coronavírus 19 afetou significativamente o andamento de atividades curriculares dos cursos de medicina. O ensino remoto amorteceu o impacto da suspensão de atividades presenciais sobretudo para as aulas teóricas, contudo durante a rápida transição para o ensino à distância, dificuldades de acesso à internet por parcela dos estudantes comprometeu o cronograma de aulas do curso de medicina da Universidade Federal do Ceará - UFC. OBJETIVO: Descrever o acesso dos estudantes de medicina da UFC às tecnologias da informação e comparar com dados sobre a comunidade acadêmica e da população brasileira. METODOLOGIA: Estudantes do 1º ao 8º semestre do curso de medicina da UFC foram convidados a responder anonimamente um questionário por meio da internet. Este continha perguntas acerca do acesso à internet e dispositivos eletrônicos. RESULTADOS: A amostra final é composta por 132 participantes, representando 20% do total do alunado dos ciclos básico e intermediário. Em relação ao acesso à internet, 98,5% (N=130) dos estudantes declararam ter acesso regular à rede mundial de computadores. Acerca da velocidade de conexão, 66% (N=88) dos indivíduos tem uma velocidade de conexão superior à 8 Mbps. Quanto aos dispositivos os quais fazem uso regular, 97% (N=129) e 84%(N=111) dos alunos utilizam, respectivamente, smartphone e notebook. CONCLUSÃO: O acesso à internet pelos estudantes de medicina da UFC é similar ao restante da universidade e superior à média brasileira (80%). A proporção de alunos do curso de medicina que possuem velocidade de internet considerada super-rápida também é maior que a média nacional (32%). O uso cotidiano de celulares converge com dados da população brasileira (99%), contudo há maior acesso a notebooks pelos discentes do curso de medicina (84% vs 28%). Medidas precoces de acessibilidade tecnológica teriam minimizado o comprometimento de atividades curriculares na UFC.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Iniciação à Docência