ADAPTAÇÃO AO ENSINO REMOTO: UMA AVALIAÇÃO A PARTIR DA PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Autores

  • Julianna Costa Bernardo
  • Patrícia Verônica Pinheiro Sales Lima
  • Patricia Veronica Pinheiro Sales Lima

Resumo

A COVID-19 trouxe mudanças repentinas para os tradicionais formatos ensino/aprendizagem. Alunos e professores tiveram que se adaptar ao modelo de aulas remotas sem que houvesse tempo para um processo de transição. Ainda em plena pandemia e diante de incertezas quanto ao retorno de aulas presenciais, existem desafios a serem superados e muito a aprender. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi analisar como os estudantes da Universidade Federal do Ceará estão se adaptando ao ensino remoto. Foi aplicado um questionário elaborado via Google Forms e divulgado em redes sociais no período de 15 a 30 de dezembro de 2020. Buscou-se captar a opinião dos estudantes de graduação quanto a questões relativas às disciplinas cursadas no semestre 2020.1. Obteve-se uma amostra com 270 respondentes, representantes de 28 cursos. Os dados foram analisados no software EXCEL. Os principais resultados mostraram que a maioria dos alunos apresentou uma boa adaptação quanto as aulas remotas, com uma notável preferência pela plataforma Google Meet. Quando solicitados a atribuir uma nota de 0 a 10 a itens relacionados ao ensino remoto, as maiores notas foram atribuídas a: frequência às aulas, cumprimento da ementa da disciplina e compromisso dos professores na adaptação de aulas ao sistema remoto. Por outro lado, foram piores avaliados: concentração ao assistir às aulas e aprendizado do conteúdo. Mesmo reconhecendo que o número de estudantes pesquisados corresponde a uma amostra reduzida do total de matriculados da UFC, algumas considerações podem ser destacadas: o sistema remoto é tido como uma opção às aulas, embora seja assumida a dificuldade de concentração durante as aulas, o que interfere no aprendizado. Nesse sentido, infere-se que a adaptação ao sistema ainda não se verifica em sua amplitude, mas não foram aprofundadas as razões para isso, as quais podem ser decorrentes de fragilidades metodológicas e/ou questões emocionais ligadas ao momento pandêmico. AGRADECIMENTOS:PROGRAD/UFC

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Iniciação à Docência