AULAS DE EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA NO FORMATO REMOTO: PERCEPÇÃO DOS DISCENTES

Resumo

A pandemia da doença por Coronavírus-19(COVID-19)mudou a realidade em todo o mundo no ano de 2020.O cotidiano, a forma de trabalho e, principalmente, o ensino tiveram que se adequar às exigências que o isolamento social inquiriu. Diante disso, instrumentos como videoconferência, plataformas digitais, videoaulas, fóruns de discussão, dentre outros passaram a ser os principais recursos didáticos nos vários espaços educacionais, inclusive no meio acadêmico. Nesse contexto,buscou-se neste estudo avaliar a percepção dos discentes da disciplina de Embriologia e Histologia do curso de Odontologia 2020 em relação às aulas remotas. Para isso, foi realizado um estudo descritivo com abordagem quantitativa. Com uma amostra de 35 discentes do curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, turma de 2020.1, que cursaram a disciplina de Embriologia e Histologia de forma presencial no início do semestre e depois passaram a ter aulas remotas. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário fechado produzido no Google Forms, tendo sido aplicado no final do semestre. Ressalta-se que os dados foram expressos em frequência relativa e em seguida analisados. Em relação aos resultados, (42,9%) dos discentes achou as aulas remotas inferiores, (31,4 %) igual e (25,7 %) superior às aulas presenciais, sendo que a maioria referiu menor atenção (74,3%) e elevada distração durante as aulas remotas (82,9%). Outro ponto negativo foi o cansaço (45,7%). No entanto, a maioria relatou que possuía ambiente adequado para assistir às aulas (74,3%) e até ficou satisfeito com as metodologias utilizadas pelos professores (54,3%). Pontos positivos foram: gravação das aulas (85,7%) e qualidade das imagens histológicas utilizadas (54,3%). Por conseguinte, podemos concluir que os discentes das aulas de Embriologia e Histologia do curso de Odontologia 2020.1 preferiam as aulas presenciais a aulas remotas, porém evidenciam-se algumas qualidades do ensino remoto.