DIFRAÇÃO DE ELÉTRONS VIRTUAL
Resumo
Para a realização de experimentos, tendo em vista a impossibilidade de aulas práticas presenciais devido à pandemia de COVID-19, houve a necessidade de substituir as aulas em laboratório por aulas remotas em que o experimento é feito através de programas que simulam os procedimentos, essas simulações reproduzem não só os resultados experimentais como algumas vivências e dificuldades que os alunos passam nos laboratórios, como imprecisão de medidas ao lidar com equipamentos reais ou montar a prática seguindo o manual. Assim, tivemos como objetivo o uso de uma dessas simulações em práticas de Física Moderna, onde se estudou a difração de elétrons no grafite policristalino, esse material é então formado por uma infinidade de microcristais desordenados, portanto, temos as orientações dos planos distribuídas ao acaso, com isso o feixe de elétrons incidente na amostra é espalhado em forma de cone produzindo anéis de difração. Sendo assim, a simulação consistiu em verificar a formação dos anéis ao variar a diferença de potencial de um tubo virtual, sendo utilizada uma régua virtual, na qual usamos para a medição dos diâmetros dos anéis que depende do comprimento de onda dos elétrons incidentes que por sua vez é função da energia cinética dos elétrons, assim é possível determinar o espaçamento interplanar do grafite, com os dados em mãos, foi necessário utilizar equações como a De Broglie, que relaciona o comprimento de onda do elétron com seu momento, e a Lei de Bragg, que relaciona a distância interplanar do material com o ângulo de incidência do feixe. A simulação reproduz fielmente os resultados experimentais obtidos em um atividade prática real, minimizando as perdas que o isolamento social impõe.Publicado
2021-01-01
Edição
Seção
XXIX Encontro de Iniciação à Docência
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