O ENSINO DE FÍSICA ATRAVÉS DA NOVA DEFINIÇÃO DO QUILOGRAMA

Autores

  • Francisco Cassimiro de Sousa Albuquerque
  • Mateus Nunes Falcão de Oliveira
  • Marcos Antonio Araujo Silva

Resumo

Como bolsistas de Iniciação à Docência, apresentamos nesse trabalho uma pequena contribuição para a melhoria do ensino de física no contexto das aulas experimentais dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Física e dos diversos cursos de Engenharia da UFC. Neste trabalho, fazemos uma abordagem da nova definição do quilograma, que foi alterada a partir no ano de 2019. Com isso, a unidade de massa do Sistema Internacional de Unidades (SI), o quilograma (kg), teve sua definição modificada. A definição de massa do SI deixou de ser o artefato metálico (um cilindro de platino-irídio que pesa um quilograma-padrão) guardado na sede do BIPM (Birô Internacional de Pesos e Medidas, em português), em um cofre trancado a três chaves no porão do Pavilhão de Breteuil, localizado nos arredores de Paris. Na verdade, o cilindro é o um quilo "padrão", o Protótipo Internacional do Quilograma (IPK, em inglês), usado para calibrar todos os padrões oficiais de unidade de massa. Após 129 anos de serviços prestados, contudo, o protótipo teve sua aposentadoria anunciada durante a 26ª Conferência Geral de Pesos e Medidas. Nessa conferência, os 60 Estados membros votaram de forma unânime a favor de que, a partir de 2019, a unidade de massa seja um valor derivado de uma constante da natureza, a constante de Planck. O quilograma era a última unidade fundamental cuja definição ainda dependia da comparação com um objeto físico. Qual foi a necessidade dessa mudança? E como as medidas são realizadas agora? São algumas das perguntas que fazemos e nesse trabalho tentamos responder de modo didático. O tópico é de interesse de todos, mas em especial para alunos que recebem aulas de física em qualquer uma das áreas de formação.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Iniciação à Docência