O USO DE DADOS DE AEROGEOFÍSICA PARA O ESTUDO DO ARCABOUÇO ESTRUTURAL DE UMA ÁREA A NORTE DA CHAPADO DO ARARIPE.

Autores

  • Israel Salles Nogueira
  • Antonio Eduardo Oliveira Correa
  • Wellington Ferreira da Silva Filho

Resumo

A Chapada do Araripe é uma importante feição Geomorfológica/Geológica do Nordeste Brasileiro, tanto pela sua morfologia ímpar, como pela sua complexa história de formação e evolução, que conta um momento muito importante da evolução da província Borborema. A chapada pode ser geologicamente dividida em rochas paleozoicas e mesozoicas (que compõem a chapada propriamente dita e seu entorno) e rochas pré-cambrianas como embasamento de todo esse sistema que compõe a chapada. A área de estudo se situa próximo à cidade de Nova Olinda- CE e a norte da Chapada do Araripe. Este trabalho tem como premissa principal a identificação e classificação de estruturas Geológicas na região e como tais estruturas podem ajudar a compreender a evolução geotectônica da área. Para tal, foi feito o uso tanto de dados coletados em campo (Pontos de campos) e produtos deles gerados (mapas e banco de dados em geral), como também a interpretação de dados de sensoriamento remoto (dados de altimetria e dados de Aerogefisica). Especialmente nesse trabalho será utilizado os dados de Aerogeofisica, em especial os dados de AeroMag e seus possíveis filtros, pois esses dados são bastante interessantes para compreender a continuada de estruturas em subsuperfícies, e a partir da interpretação desses dados, podemos delimitar estruturas lineares. Essas estruturas são usualmente chamadas de “lineamentos Magnéticos” e a partir de sua distribuição e orientação, podemos entender como o arcabouço estrutural se comporta no subsolo, como também pode-se delimitar domínios estruturais. Na área, o uso desse dado parece bastante promissor, pois evidência uma forte distinção estrutural e geotectônica entre as unidades pré-cambrianas das demais, com uma forma diferença de orientação e padrão de distribuição dessas estruturas, como também sendo possível identificar zonas estruturais dentro das unidades da chapada em si. Por fim, fica bastante claro o futuro potencial desse dado para o avanço da compreensão da área.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Iniciação à Docência