PERCEPÇÃO DOS ALUNOS EM RELAÇÃO À MONITORIA A DISTÂNCIA NA DISCIPLINA DE RADIOLOGIA EM ODONTOLOGIA

Resumo

Introdução: O ensino da radiologia envolve abordagem de aspectos clínicos e, consequentemente, atendimentos aos pacientes na clínica escola. No entanto, o distanciamento social impediu a realização das monitorias presenciais e o acompanhamento pelos monitores nas práticas clínicas, assim, a monitoria virtual foi uma alternativa empregada na disciplina. Objetivos: Relatar a percepção dos discentes da disciplina de radiologia sobre a experiência com a monitoria a distância. Metodologia: Nesse intuito, foi realizado um questionário online acerca da percepção dos discentes sobre as monitorias, por meio de 15 questões, tratando da importância das monitorias, dificuldades ou facilidades que observaram e, se essas substituíram qualitativamente às presenciais. As monitorias aconteceram por meio do Google Meet e o Whatsapp foi o principal meio de comunicação com os alunos, ambos serviram como ferramentas para ministrar aulas, aplicar provas, sanar dúvidas e fornecer materiais. Resultados: Dessa forma, foi observado que 21 dos 30 alunos que participaram do levantamento, consideraram bom o seu aprendizado. Para 50% dos alunos a contribuição das monitorias foi excelente para o rendimento e 46,7% apontam que foi boa. Além disso, 73,3% afirmaram que a monitoria virtual era capaz de substituir qualitativamente a monitoria presencial teórica. Contudo 83,3% dos alunos afirmaram que a pandemia prejudicou o aprendizado na disciplina, e cerca de 60% acham que a ausência de monitores na clínica gerou prejuízos. Sobretudo, a falta de monitores na clínica, prejuízo nas aulas práticas, pouco contato com pacientes e o ensino remoto foram as principais dificuldades, enquanto as monitorias, a disponibilidade dos monitores e de materiais de estudo foram pontos positivos deste método alternativo. Conclusão: Em suma, observa-se que o emprego de monitorias virtuais no ensino a distância mostrou-se uma alternativa viável e exitosa, embora não substitua o acompanhamento nas práticas clínicas.