O ENSINO DE QUÍMICA PARA ALUNOS SURDOS – DESAFIOS E REFLEXÕES

Resumo

Por meio da parceria entre escolas de ensino básico da rede pública e instituições de ensino superior, o Programa de Residência Pedagógica surge como um meio de aperfeiçoar e valorizar a formação docente dos estudantes universitários para a educação básica. Dessa forma, a partir da oportunidade de oferecer essa experiência para discentes do curso de licenciatura em Química da Universidade Federal do Ceará em parceira com a Escola Estadual de Educação Profissional Joaquim Nogueira, foram realizadas atividades de maneira remota em decorrência da pandemia ocasionada pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Dentre os trabalhos executados no projeto estavam a produção de planos de aulas, o uso de mídias digitais para divulgar conteúdos e a preparação de materiais de apoio para as aulas, onde a cada mês um grupo dos estudantes bolsistas ficavam responsáveis por uma dessas atividades. Os conteúdos abordados nessas atividades foram Reações Químicas, Leis Ponderais, Ligações Químicas e Forças Intermoleculares. Em relação a produção dos planos de aula, uma das problemáticas geradas foi a dificuldade para integrar alternativas para os alunos com deficiência auditiva. Com isso, uma das possibilidades de tornar o ensino mais significativo para os alunos com deficiência auditiva nessa modalidade de ensino a distância, foi o incremento de ferramentas que facilitassem a visualização dos conteúdos programáticos nos planos de aula, como o uso da rede social Instagram, a produção de mapas conceituais e a utilização de materiais lúdicos, como os software de quizzes. Os resultados obtidos com as atividades na mídia social foram satisfatórios, tendo em vista a participação dos estudantes, em relação as outras atividades espera-se obter um resultado também positivo.