PERCEPÇÕES DOS TÉCNICOS DE SAÚDE BUCAL SOBRE OS PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA DO CURSO DE ODONTOLOGIA

Autores

  • Rejane Silva dos Anjos
  • Francisco Alain Peixoto de Sousa
  • Nara Raquel Fonteles Rios

Resumo

O advento da pandemia de Covid-19 trouxe desafios para os cursos de odontologia de todo Brasil por tratar-se de um curso com alta carga horária de aulas práticas e pelas práticas odontológicas apresentarem alto risco para contaminação por aerossóis e gotículas. Nesse contexto, foram estabelecidos novos protocolos de biossegurança para a retomada segura das atividades presenciais do curso de odontologia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Os servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) que atuam nas clínicas odontológicas precisam conhecer e praticar esses protocolos para a realização segura de suas atividades. O estudo objetivou conhecer as percepções dos TAEs acerca dos protocolos de biossegurança implementados para a retomada das atividades práticas do curso de odontologia da UFC. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa. A coleta de dados deu-se através de um questionário com onze perguntas objetivas que foi aplicado no mês de agosto de 2021. Participaram do estudo oito TAEs lotados nas clínicas odontológicas do curso de odontologia. Os resultados apontaram que 87,5% dos servidores consideram alta a frequência do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) nas clínicas odontológicas. O protetor facial foi o EPI com maior resistência para o uso. As atividades de antissepsia ao início e término dos atendimentos (higienização das mãos, bochecho com clorexidina 2%) são realizadas frequentemente de acordo com 75% das respostas. Os servidores se consideram parcialmente seguros (87.5%) pelos protocolos estabelecidos pela instituição. O reforço das orientações dos protocolos e a realização de cursos sobre o tema foram apontadas como as ações de melhoria necessárias para otimizar a biossegurança no curso de odontologia. Dessa forma, verificou-se que o uso de EPIs e as práticas de antissepsias são práticas consolidadas nas clínicas odontológicas. Ações educativas são necessárias para consolidar as novas práticas.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

III Encontro de Produção de Pesquisa Científica de Servidores Docentes e Técnicos-Administrativos da UFC