A CENA NO CINEMA CONTEMPORÂNEO

Autores/as

  • Fabienne Maia Leite
  • Victoria de Lima
  • Sylvia Beatriz Bezerra Furtado

Resumen

Nesse estudo pretende-se explicitar as relações entre ficção, imaginação e controle de mídias. Em um contexto onde a violência contra o imaginário coletivo pode vir a apagar a vida de algumas imagens na imaginação pública, qual o papel da ficção nesse cenário? As ficções hoje representam uma forma de entrar na disputa pelo imaginário coletivo. Por isso, o ressurgimento da ficção científica e especulativa nas artes, e sobretudo no cinema do Brasil com “Branco sai Preto fica” (2015), de Adirley Queirós, pode ser entendido como um marco no cinema brasileiro de introdução a uma onda distópica extremamente relevante. Aqui, procura-se evidenciar como a ficção pode funcionar na qualidade de aliada a um movimento que busca fazer mover a imaginação, num gesto de criação de outros mundos que o próprio Adirley desenvolve bastante em seus mais recentes filmes - “A cidade é uma só” (2011) e “Era uma Vez em Brasília” (2017). Esse trabalho é um desdobramento dos estudos que sucedem a partir do projeto A Cena no Cinema Contemporâneo - O artifício - luz, arte e cenário. Apoia-se em uma pesquisa teórica e em análises das obras fílmicas curadas no início do projeto pelos bolsistas, onde investiga-se obras especulativas, distópicas ou fantasiosas – em sua maioria, realizadas no Nordeste. Como resultado tem-se um estudo teórico minucioso dessas obras, como também o manejo de entrevistas com pesquisadores e artistas sobre a cena contemporânea em parceria com o LEEA (Laboratório de Estudos e Experimentações em Artes e Audiovisual. Deseja-se, com as entrevistas, tanto uma maior aproximação às experiências dos autores das obras, quanto um arquivo editado que pode vir a ser objeto de divulgação e expansão do projeto.

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Publicado

2021-01-01

Número

Sección

XL Encontro de Iniciação Científica