Modelo experimental de doença de Parkinson em animais usando a neurotoxina 6-OHDA
Resumo
A doença de Parkinson (Parkinson’s Disease – PD) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente entre a população na faixa etária acima dos 60 anos. Ela envolve a degeneração progressiva da via dopaminérgica nigroestriatal, isto é, há perda expressiva de neurônios da substância negra pars compacta e depleção de Dopamina. Até o momento, essa doença não tem uma cura, apenas tratamento sintomático. Entretanto, muitos estudos são realizados, com vistas a compreender a fisiopatologia dessa condição. Entre eles, há os modelos experimentais de doença de Parkinson usando neurotoxinas em animais, os quais buscam mimetizar o percurso da doença em humanos. À luz dessas considerações, este trabalho de revisão buscou analisar a utilização dos modelos experimentais de PD em animais usando neurotoxinas, com ênfase na 6-OHDA (6-Hidroxidopamina), a qual causa uma lesão unilateral quando aplicada diretamente na substância negra. A revisão foi baseada no sistema de buscas Medline, em artigos dos últimos 5 anos. Vale salientar que esse método já é utilizado em pesquisas no campus de Medicina da UFC-Sobral. Desse modo, a experiência do campus serviu como embasamento para a realização deste estudo. Com a revisão, foi possível perceber que o modelo experimental com neurotoxina permite o melhor entendimento de características neuroinflamatórios da PD, bem como a presença de estresse oxidativo e de proteínas mal dobradas, a saber. Dessa forma, viu-se, ainda, que a aplicação do método no campus da faculdade de Medicina da UFC Sobral é de grande valia, uma vez que, além de estudar a fundo a fisiopatologia da PD visando futuras inovações farmacológicas, o modelo experimental agrega valor a alunos de pós-graduação e de graduação inseridos na iniciação acadêmica.Publicado
2021-01-01
Edição
Seção
V Encontro de Iniciação Acadêmica
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