GASTROENTERITE NA INFÂNCIA E A IMPORTÂNCIA DE MEDIDAS EDUCATIVAS PROFILÁTICAS

Autores

  • José Oliver Ximenes Carneiro Filho
  • Idalécio Barros Feitosa Filho, Lorrana do Vale Moreira, Pedro Henrique Duarte Moreira, Gisele Lima Oliveira Medeiros
  • Artur Guimarães Filho

Resumo

INTRODUÇÃO: As gastroenterites constituem quadros bastante comuns na América Latina, imprescindivelmente no Brasil, que atingem principalmente crianças menores de 10 anos. Sendo assim, as gastroenterites são indicadores de morbimortalidade de um país, sendo necessário levantar dados estatísticos com o fito de combater a doença de todas as formas possíveis e promover medidas profiláticas. OBJETIVOS: Explorar e analisar dados relativos às internações hospitalares por gastroenterites em crianças de 1 a 14 anos no Brasil no ano de 2019, a fim de discutir as implicações das informações e instituir possíveis medidas profiláticas. METODOLOGIA: Este é um estudo ecológico descritivo, com informações coletadas do Sistema de Informações de Saúde (TABNET), na aba Morbidade Hospitalar do SUS. Na sessão linha foi selecionada a variável ano de atendimento e na coluna a variável faixa etária 1. A variável de conteúdo foi a opção “internações”. O período selecionado foi o ano de 2019. A categoria de análise da lista de Morbidades CID-10 foi a opção “Diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumível”. RESULTADOS: A análise individual das faixas etárias mostra um declínio na quantidade de internações de acordo com o envelhecimento da amostra, com 32.123 internações de crianças de 1 a 4 anos, 12.238 internações de crianças de 5 a 9 anos e 5.223 internações de crianças de 10 a 14 anos. CONCLUSÃO: Conforme pode ser observado nos resultados, quanto mais novas as crianças, maior a taxa e incidência das gastroenterites. Portanto, é de extrema importância que sejam realizadas campanhas de saúde e educação, voltadas para essas crianças e seus pais e responsáveis, a fim de educar quanto às formas de contágio que desencadeiam as gastroenterites, assim como educar quanto à importância das medidas de higiene das mãos e alimentos como forma de prevenir o aparecimento da doença, possibilitando assim, uma redução nesses índices e melhorando as taxas de morbimortalidade.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Extensão