Gravidez tópica com utilização de dispositivo intrauterino de cobre (DIU): relato de caso.

Autores

  • Richelly Amanda Pinto
  • Natálya Rodrigues Ribeiro, Kobenan Stephane Jean Charles Kouman, Roberto Eudes Pontes Costa Filho
  • José Juvenal Linhares

Resumo

Na contemporaneidade, o dispositivo intrauterino de cobre (DIU) é um dos métodos contraceptivos reversíveis mais empregados no mundo, com várias vantagens para suas usuárias, entre elas: a não necessidade de lembrança diária; a não interferência nas relações sexuais; aos poucos efeitos colaterais; ao seu longo tempo de ação, podendo ficar no útero por até 10 anos, sendo bem tolerado por quem o utiliza, havendo um baixo índice de descontinuidade. Esse método contraceptivo é indicado mormente nos casos onde não se deve prescrever hormônios pelos efeitos sistêmicos e em lactentes, podendo ser empregado também em mulheres que buscam contracepção reversível, independente do coito e de longo prazo. O DIU age basicamente no útero (endométrio e muco cervical), tendo efeito espermicida, seu mecanismo de ação central consiste na formação de uma reação inflamatória, citotóxica, acarretando alterações endometriais, que afetam a qualidade e a viabilidade dos espermatozoides. Acresçam também algumas alterações endometriais decorrentes, que são hostis ao óvulo, que acabam prejudicando a sua implantação. Mesmo diante de vários fatores favoráveis à sua indicação e à sua utilização, há muitas controvérsias envolvendo o seu uso e a sua eficácia. Esse trabalho tem o intuito de relatar uma gravidez tópica em uma paciente que fazia uso do dispositivo intrauterino de cobre (DIU), questionando sua segurança no que diz respeito a gravidez não desejada.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Extensão