Gravidez tópica com utilização de dispositivo intrauterino de cobre (DIU): relato de caso.
Resumo
Na contemporaneidade, o dispositivo intrauterino de cobre (DIU) é um dos métodos contraceptivos reversíveis mais empregados no mundo, com várias vantagens para suas usuárias, entre elas: a não necessidade de lembrança diária; a não interferência nas relações sexuais; aos poucos efeitos colaterais; ao seu longo tempo de ação, podendo ficar no útero por até 10 anos, sendo bem tolerado por quem o utiliza, havendo um baixo índice de descontinuidade. Esse método contraceptivo é indicado mormente nos casos onde não se deve prescrever hormônios pelos efeitos sistêmicos e em lactentes, podendo ser empregado também em mulheres que buscam contracepção reversível, independente do coito e de longo prazo. O DIU age basicamente no útero (endométrio e muco cervical), tendo efeito espermicida, seu mecanismo de ação central consiste na formação de uma reação inflamatória, citotóxica, acarretando alterações endometriais, que afetam a qualidade e a viabilidade dos espermatozoides. Acresçam também algumas alterações endometriais decorrentes, que são hostis ao óvulo, que acabam prejudicando a sua implantação. Mesmo diante de vários fatores favoráveis à sua indicação e à sua utilização, há muitas controvérsias envolvendo o seu uso e a sua eficácia. Esse trabalho tem o intuito de relatar uma gravidez tópica em uma paciente que fazia uso do dispositivo intrauterino de cobre (DIU), questionando sua segurança no que diz respeito a gravidez não desejada.Publicado
2021-01-01
Edição
Seção
XXIX Encontro de Extensão
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