Avaliação do ensino semipresencial na disciplina de Ginecologia e Obstetrícia durante pandemia pela COVID-19

Autores

  • Karyne Gomes Cajazeiras
  • Brunno Alexander Oliveira
  • José Juvenal Linhares

Resumo

Introdução: Com a pandemia pela COVID-19 e a recomendação de distanciamento social pela Organização Mundial da Saúde, houve uma mudança na metodologia de ensino presencial para ensino à distância (EaD), a fim de garantir a segurança aos indivíduos e que a educação, em todos os seus níveis, não fosse interrompida. Essa modalidade, apesar de nova no ensino médico, é comprovadamente capaz de alcançar níveis de qualidade iguais ou superiores a modalidade presencial, se adequadamente aplicada. Objetivo: Avaliar a qualidade do EaD na disciplina de Ginecologia e Obstetrícia, do curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) – campus Sobral em 2020. Metodologia: Estudo transversal e analítico realizado pelo Google Forms por meio de um questionário estruturado de múltipla escolha, sendo essas categorizadas em: ótima, boa, regular, ruim ou péssima e desenvolvido com base em um sistema de indicadores para a educação superior na modalidade de ensino semipresencial. Resultados: Questionário aplicado a 39 alunos, com 23 respondentes e obtido os seguintes resultados: 65% dos alunos consideraram as habilidades e competências dos professores e monitores no desenvolvimento da disciplina semipresencial como ótimas; 60% consideraram o planejamento realizado pelos docentes para a disciplina como como bom; 65% avaliaram como boa a prática desenvolvida pelos professores e monitores em momentos presenciais (após liberação para atividades práticas pela UFC, com base em normas técnicas) e 74% ponderaram como boa a avaliação da aprendizagem desenvolvida na disciplina no vigente ano. Conclusão: Logo, observa-se que mesmo com as dificuldades inerentes à instituição do EaD, houve êxito na avaliação do ensino da disciplina e na autoavaliação dos discentes. Contudo, ainda é necessário que haja um melhor entendimento das barreiras financeiras, tecnológicas e das dos próprios alunos para que melhorias sejam feitas e o sucesso do ensino semipresencial seja de fato alcançado.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Iniciação à Docência