Os desafios da monitoria de parasitologia no modelo virtual –Um relato de experiência.

Autores

  • Janice Oliveira Fontenele Barcelos
  • Ana Beatriz Miranda Izídio, Ticiana Mont' Averne Parente Feijão
  • Cynara Carvalho Parente

Resumo

Neste ano, devido a pandemia, que nos impôs um rígido distanciamento social, fomos obrigados a nos reinventar em diversos âmbitos. Atividades diversas, incluindo aulas presenciais foram canceladas. Devido ao longo período de suspensão a alternativa viável foi recorrer a aulas virtuais. Isso posto, é importante refletir sobre os desafios que a demanda de monitorias virtuais trouxe. Ambientar-se ao novo modelo de ensino trouxe desafios aos facilitadores, que precisavam conhecer as tecnologias e seu funcionamento, e aos alunos que precisavam adaptar-se a uma rotina de estudos em casa e ter acesso a internet de qualidade. Nesse contexto, alguns aplicativos facilitaram os momentos de aprendizado virtual, através de videochamadas e de atividades interativas. Nesse cenário, as monitorias de parasitologia não foram uma exceção. Devido ao cancelamento das aulas presenciais e com o retorno do semestre, precisamos traçar novas estratégias para repassar os conteúdos, e nos adaptar as metodologias. Promovemos encontros por vídeo através do Google Meet, com slides para as discussões de casos clínicos e questões, que foram disponibilizadas pelo app Socrative, onde os alunos tinham um tempo para responde-las e seguíamos com as discussões. Buscamos fazer encontros curtos e direcionados, trazer conhecimento objetivo, para evitar distrações. E quando perguntados, os acadêmicos disseram que aprovaram a metodologia, embora preferissem aulas presenciais. Portanto, embora o modelo virtual não seja o ideal, se mostrou uma opção aceitável frente à suspensão total das aulas. Teve como pontos de dificuldade o manejo das tecnologias e o acesso. Nesse período, comprovamos que a relação de ensino aprendizagem ainda é superior quando presencial, porém não exclui que no futuro possamos adotar um modelo híbrido de ensino, pelo menos durante o retorno gradual as atividades. Nesse contexto, saber manejar as tecnologias facilitadoras é essencial, bem como buscar o feedback dos alunos.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Iniciação à Docência