Revisão literária sobre lesões do plexo braquial

Autores

  • Felipe Salim Habib Buhamara Alves Nasser Gurjão
  • Ana Carolina Duarte Rossi, Benedito Mesley Lima Portela, Daniel Hardy Melo, Carolina da Silva Carvalho
  • Eladio Pessoa de Andrade Filho

Resumo

Introdução: As lesões no plexo braquial variam de parestesias momentâneas a paralisias permanentes. Tais danos geram uma limitação sensitiva, motora e funcional que tem impactos negativos na qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Este estudo busca realizar uma revisão literária sobre os principais artigos relacionados a lesões no plexo braquial. Metodologia: O estudo foi realizado por meio da análise de artigos selecionados da base online médica Pubmed. Dessa forma, foram selecionados 5 artigos que mais se relacionavam ao tema. Resultados e Discussões: Quatro artigos afirmam uma maior incidência do sexo masculino nesse tipo de lesão. A idade média dos pacientes acometidos se situa entre 29 e 39 anos, o que compreende o seguimento trabalhador ativo da população, mostrando o impacto socioeconômico decorrente dessas lesões. Rasulic et al. (2017) afirmam que os pacientes apresentam significativos graus de debilidade e severos impactos psicológicos. Cerca de 18,8% dos pacientes acompanhados relataram depressão e ansiedade, apontando o preconceito social como um fato desencadeador. Três artigos apontam acidentes de trânsito como as principais causas de danos no plexo braquial, com acidentes de motocicleta sendo a forma predominante. Nesse sentido, Li et al. (2019) ressaltam a necessidade de melhorar a educação de segurança dos jovens e adultos, com o objetivo de reduzir esse índice. Segundo Tap et al. (2019), o mecanismo causador de lesão predominante é a laceração e o nervo ulnar é o mais acometido (23%). Por outro lado, Karsy et al. (2019) apontam as lesões dos nervos digitais como as mais comuns (18%). Conclusão: Observou-se que o conhecimento dos tipos e da epidemiologia de lesões do plexo braquial, por parte dos profissionais de saúde, gera maior velocidade de diagnóstico, o que favorece o tratamento. Além disso, a educação social sobre essas debilidades permite um suporte maior aos indivíduos acometidos, possibilitando sua reintegração na sociedade.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXIX Encontro de Iniciação à Docência