Otimização do Protocolo de Exercício Resistido em Escada para o Aumento de Força em Ratos Wistar

Autores

  • Isabele da Silva Pereira
  • João Eudes Farias Cavalcante Filho, Franciele Cristina Pereira de Oliveira, Alesandro Silva Ferreira, Rodrigo Leite Furtado
  • Alex Soares Marreiros Ferraz

Resumo

Em animais os fatores ambientais (luminosidade e temperatura) e manejo mostraram-se essenciais para eficiência do Treinamento Resistido em Escada (TRE). O objetivo foi analisar se a otimização no manejo dos animais do protocolo de TRE, melhora o desenvolvimento da força em ratos. Utilizou-se 10 ratos Wistar (2 grupos: G1 de 5 fêmeas e G2 de 5 machos) de 90 dias, peso de 220-250g, mantidos entre 22-25ºC. Os animais foram submetidos a 6 dias de TRE de 1m, inclinação de 80° e abrigo no topo. O procedimento de G1 ocorreu à noite e o procedimento de G2 à tarde. G1 foi adaptado 5 dias com subidas de baixo manejo e sem peso extra nos dias 1 e 2, no 3º foram colocados falcons sem pesos e no 4º e 5º dias com 20% de seu peso, ocorreu em rotatividade quando o grupo completava a subida. G2 foi adaptado a escada em 1 dia sem pesos, falcons ou rotatividade entre as subidas. Os 2 grupos subiram no mínimo 4x e máximo 9x, com 2 minutos de descanso na câmara nos dias de adaptação e treinamento. A exaustão definiu-se na recusa a subir com 3 pinçadas na cauda. No 1º treino de ambos definiu-se 40% de seu peso distribuídos em 4 subidas: 25%, 50%, 75% e 100% desse valor, após 4 subidas houve adição de 30g a cada nova subida. Em G1, na exaustão com 30g o peso é reduzido para 20g na outra rodada, em caso de nova recusa reduz-se para 10g. Com a recusa final a carga é contabilizada, em G2 a contagem ocorre na recusa em 30g. As cargas foram contabilizadas nos dias de TRE para carga extra relativa. Na estatística utilizou-se ANOVA one-way. As cargas foram: D1 G1= 1,034±0,085 e G2=0,518±0,075; D2 G1=1,550±0,176 e G2=0,644±0,065; D3 G1=1,874±0,087 e G2=0,788±0,124; D4 G1=1,984±0,065 e G2=0,828±0,133; D5 G1=2,088±0,132 e G2=0,886±0,116; D6 G1=1,984±0,292 e G2=0,952±0,106. O respeito ao ciclo circadiano, adaptação e treinamento estruturado de G1 obteve maior ganho de capacidade de carga comparado a G2, reforçando a importância do cuidado com o ambiente e formulação do treinamento em animais.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XIII Encontro de Pesquisa de Pós-Graduação