AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO DE ANOMALIAS VASCULARES COM OLEATO DE MONOETANOLAMINA

Autores

  • Anne Diollina Araújo Morais
  • Filipe Nobre Chaves, Marcelo Bonifácio da Silva Sampieri, Irla Maria Sousa Moura
  • Denise Hélen Imaculada Pereira de Oliveira

Resumo

As anomalias vasculares da região de cabeça e pescoço são um grupo complexo de lesões de origem congênita ou adquirida. O hemangioma de infância (HI) é o tumor benigno mais comum da infância caracterizado por uma fase de crescimento rápido seguida de uma fase involuída, presente geralmente antes do primeiro ano de vida. As malformações vasculares (MVs) não exibem atividade proliferativa ou tumoral, são classificadas com base no seu tipo de fluxo em lesões de fluxo lento e alto fluxo, presentes sempre ao nascimento. Quando presentes na cavidade oral, a semelhança das características dos HIs e das MVs pode dificultar a classificação e o diagnóstico diferencial clínico. Diascopia, exames por imagens, além de achados importantes como a hemodinâmica da lesão, podem contribuir para o diagnóstico e planejamento de tratamento. Embora a escleroterapia seja um tratamento comum para anomalias vasculares, não existe ainda um protocolo padronizado para esse fim. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo é descrever as características clínicas de pacientes que apresentaram lesões diagnosticadas como HIs e MVs orais e foram submetidos ao tratamento esclerosante com oleato de monoetanolamina (OE) à 5%, a fim de contribuir para um melhor entendimento desta técnica e se seus resultados são satisfatórios para o paciente. A escleroterapia com OE é uma opção de tratamento acessível e aceitável; e que mostrou eficácia quando usada adequadamente. E é de suma importância a execução de um tratamento individual e personalizado para cada caso.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXXIX Encontro de Iniciação Científica