BAICALINA COMO ALVO FARMACOLÓGICO PARA DEPRESSÃO EM DIVERSOS ESTUDOS COM MODELOS ANIMAIS

Autores

  • Miguel Costa Rodrigues Junior
  • Isaac Carioca de Oliveira, Mateus Aragão Esmeraldo, Lysrayane Kerullen David Barroso, Lissiana Magna Vasconcelos Aguiar
  • Carla Thiciane Vasconcelos de Melo

Resumo

Introdução: Os flavonoides constituem um grupo de metabólitos biologicamente ativos, extraídos de fontes herbáceas e fazem parte de diversas pesquisas que objetivam encontrar terapêuticas alternativas para a depressão, que é um transtorno mental comum e de etiologia multifatorial. A baicalina é um dos principais compostos polifenóis isolados dos extratos de Radix de Scutellaria e produz uma variedade de efeitos farmacológicos, particularmente em distúrbios psiquiátricos/neurológicos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi quantificar os estudos que abordam a utilização da baicalina como alvo farmacológico na depressão em modelos animais. Método: Foram pesquisados nas bases de dados Pubmed, Scielo e ScienceDirect artigos que abordassem a utilização da baicalina para o tratamento de depressão em modelos animais, utilizando os descritores combinados “baicalin” and “depression” and “mice”, publicados entre 2010 a 2020. Resultados: A busca resultou em 17 artigos, 14 no Pubmed, 2 no Science Direct e 1 na Scielo. Destes, foram contabilizados os que estavam de acordo com os critérios de inclusão e eliminados os repetidos, restando 13 artigos. O efeito antidepressivo da baicalina foi evidenciado em 100% dos estudos analisados. Dentre os testes comportamentais utilizados para constatar essas atividades, o teste do nado forçado foi realizado em 92,3% dos estudos e o teste de suspensão da cauda em 76,9%, ambos trazendo resultados significativos na diminuição do tempo de imobilidade, sugerindo a eficácia antidepressiva desta substância. Conclusão: A baicalina tem apresentado eficácia antidepressiva em diversos estudos com modelos animais de depressão, o que a torna um possível alvo farmacológico de investigação para o tratamento medicamentoso da depressão.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXXIX Encontro de Iniciação Científica