Análise da prevalência do polimorfismo (snps) do receptor TLR9 alelo rs187084 em pacientes com diagnóstico de câncer cervical

Autores

  • Antonio Roger Mesquita Sousa
  • Ernando Igo Teixeira de Assis, Emmanuelle Coelho Noronha, José Jackson do Nascimento Costa, Janssen Loiola Melo Vasconcelos
  • José Juvenal Linhares

Resumo

O câncer cervical (CC) resulta de alterações genômicas malignas e é uma das principais causas de morte feminina no Brasil. Possui seu desenvolvimento ligado à infecção persistente por Papilomavírus Humano (HPV), com a carcinogênese decorrendo de mutações em células-tronco causadas pelo vírus. Sabe-se que receptores Toll- like (TLR) auxiliam a identificar e apresentar antígenos tumorais ao sistema imune, e estão envolvidos na regulação e progressão da infecção por HPV, especialmente o TLR9. Estudos sugerem que o HPV regula o microambiente tumoral devido a deleções do TLR9 e demonstram a relação do polimorfismo desse receptor na suscetibilidade à infecção persistente pelo HPV e CC. Dessa forma, o presente estudo visa avaliar a prevalência do polimorfismo no receptor TLR9 alelo rs187084 em mulheres com diagnóstico de CC. A proposta caracteriza-se por um estudo observacional e prospectivo, e tem como local de execução a Santa Casa de Misericórdia de Sobral, onde serão avaliadas 50 mulheres com diagnóstico histopatológico de CC, sem tratamento prévio e independente do subtipo histológico, comparadas a 50 mulheres com exame colpocitológico e colposcopia normais. Para a alcançar os objetivos, será coletado um raspado bucal e as amostras serão armazenadas a -80ºC para posterior extração do DNA genômico a ser avaliado por PCR em tempo real. O material será pré-lido no instrumento de PCR em Tempo Real 7.300 (Applied Biosystems) e, após realização de ciclos termais para amplificação das amostras de DNA, será pós-lido pelo SDS Software v. 1.3.1. Espera-se com esse estudo encontrar uma associação significativa no genótipo específico deste polimorfismo com a evolução para o câncer, o que traria informações epidemiológicas e de futuras suscetibilidades a novos fármacos com alvo imunológico. Tal fato poderia levar a descoberta de um novo marcador oncogênico que modificaria a conduta frente às mulheres brasileiras com CC, principalmente dentro da Região Norte do Ceará.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

VI Encontro de Iniciação Acadêmica