DORES MUSCULOESQUELÉTICAS EM DECORRÊNCIA DO USO DESCOMEDIDO DE DISPOSITIVOS DIGITAIS
Resumo
INTRODUÇÃO: Devido às medidas restritivas de isolamento social em decorrência da pandemia da COVID-19, muitos estudantes tiveram que intensificar o uso de dispositivos digitais, em razão de uma demanda maior pelo ambiente virtual em detrimento do físico. Essa nova realidade trouxe consigo consequências, como a maior incidência de dores musculoesqueléticas, principalmente as cervicais e as lombares. OBJETIVO: O objetivo dessa revisão foi determinar se o uso excessivo de dispositivos digitais tem correlação com o aumento do número de dores musculoesqueléticas, como a dor cervical e a dor lombar, e se o condicionamento físico e o nível de sedentarismo influenciam essas condições. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão sistemática em que foram usados dez artigos com temáticas similares para a discussão do tema, bem como uma associação ao contexto pandêmico como um fator agravante para o problema em análise. RESULTADOS: O presente trabalho teve como amostragem dez artigos, desses 70% evidenciou a dor lombar como mais prevalente e 30% descreveu como domínio a dor cervical. Além disso, foi evidenciado que a prática de uma atividade física e/ou alongamento muscular, a manutenção de uma postura estática adequada e um tempo de repouso maior entre os horários de uso dos dispositivos digitais seriam influenciadores para um alívio das mialgias e dores associadas. CONCLUSÃO: Conclui-se, com base nos artigos estudados, que é mais prevalente os casos de dor no sexo feminino, por fatores biológicos e por uma consciência de acusação de dor mais clara. Além disso, o uso de aparelhos eletrônicos por mais de três horas diárias somados à postura estática inadequada, à falta de alongamento e ao sedentarismo são fatores do aumento expressivo de dores musculoesqueléticas em jovens no período de isolamento social.
Publicado
2021-01-01
Seção
XXX Encontro de Extensão
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