PANDEMIA E JUVENTUDES

Autores

  • Karla Cássia de Sousa Oliveira
  • Antonia Márcia Rodrigues Sousa
  • Kilvia Helane Cardoso Mesquita

Resumo

O Grupo de Estudos e Pesquisa em Economia da Saúde (GEPES) foi idealizado sob a perspectiva econômica que o conhecimento é um bem que transborda e esse efeito transbordamento só é possível a partir da troca de saberes entre os diferentes atores que atuam no sistema de saúde. Essa troca de saberes é positiva, pois, ao viabilizar discussões entre o ente Governamental, as Instituições de Ensino Superior e a máquina de saúde, possibilita a sugestão e/ou elaboração de programas e políticas para o uso eficiente dos recursos no setor. Em 2021, alguns integrantes do GEPES foram convidados pela Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude (CEPPJ) para participar da elaboração e acompanhamento da pesquisa Fortaleza: Pandemia e Juventudes que teve como finalidade analisar o impacto da pandemia no estilo de vida da juventude de Fortaleza para, a partir do diálogo com os jovens, definir prioridades para as políticas de juventude no município. Foram realizadas reuniões com os diversos atores envolvidos no processo, jovens foram escutados a fim de que questões referentes às suas demandas fossem incorporadas na pesquisa. A pesquisa foi realizada online no período de 10 a 29 de julho e contou com a participação de 969 jovens de 15 a 29 anos residentes em Fortaleza. Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados descritivos da pesquisa focando atenção em aspectos socioeconômicos, educacionais e de saúde mental. Alguns resultados sobre a pesquisa apontaram que 50% dos jovens estão à procura de emprego, 35% o primeiro emprego. Já os dados referentes a educação mostraram que, aproximadamente 30% dos jovens não está estudando e aqueles que estão no ensino remoto, 36,5% já pensaram em não voltar às aulas após o isolamento. Em relação a vida social desses jovens, a pesquisa mostrou que o lado emocional, 58,82%; a vida financeira, 58,82%; e atividades de lazer e cultura, 49,08%, foram muito afetadas no período da pandemia.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Extensão