A VARIAÇÃO ANATÔMICA MAIS COMUM NO TRONCO CELÍACO E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A PRÁTICA CIRÚRGICA

Autores

  • Aline Mendes dos Santos
  • Carolina da Silva Carvalho, José Elmano Silva, Daniel Hardy Melo, Maíra Pimenta Freitas Pinto
  • Eladio Pessoa de Andrade Filho

Resumo

Introdução: O tronco celíaco (TC) tem origem na porção abdominal da aorta e, em sua configuração clássica, dá origem às artérias gástrica esquerda, hepática comum e esplênica, que são responsáveis pela vascularização de grande parte dos órgãos abdominais, como pâncreas, estômago, fígado, duodeno e baço. A configuração clássica do TC pode ser alterada pela ocorrência de variações anatômicas, que, usualmente, não causam danos aos seus portadores, mas podem têm implicações nas práticas cirúrgicas. Objetivos: Pontuar a variação anatômica mais comum no TC e ressaltar a importância de conhecê-la para a realização de cirurgias bem sucedidas na região abdominal suprida pelo tronco arterial referido. Metodologia: Seleção e análise de dez artigos sobre a temática em questão indexados nas bases de dados do SciELO, Science Direct e Pubmed para produção de uma revisão narrativa, cujo conteúdo considera as principais variações encontradas na origem no Tronco Celíaco. Resultados: A bifurcação do TC é a variação anatômica predominante em 80% dos artigos analisados, sendo a presença de um tronco gastroesplênico a forma de bifurcação mais comum. A realização de procedimentos cirúrgicos em portadores dessa variação exige cuidados extras, pois a a. hepática comum, por exemplo, poderia ser lesada, já que sua localização está fora do padrão. Conclusão: As variações anatômicas no TC aparecem em uma frequência considerável na população, e é de suma importância que os cirurgiões, principalmente, tenham conhecimento acerca delas, a fim de impedir danos evitáveis aos pacientes e aumentar as chances de sucesso nas cirurgias.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XXX Encontro de Iniciação a Docência