AVALIAÇÃO DO PESO PONDERAL DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO TESTE DE TOXICIDADE SUBCRÔNICA COM O FARELO DE MAMONA DETOXIFICADOS POR SOLUÇÃO ALCALINA

Autores

  • Barbara Barboza de Alencar
  • Thaiane Vasconcelos Carvalho, Matheus Souza Mendes, Francisco José Gomes, Cleane Gomes Moreira
  • Lissiana Magna Vasconcelos Aguiar

Resumo

No processo de obtenção do biocombustível gerado a partir da semente da mamona (Ricinus communis), são liberados excedentes que possuem alto teor proteico, e que têm grande potencial para serem usados como ração animal. Contudo, essa planta possui compostos tóxicos que impedem a reutilização desse excedente na alimentação animal. O objetivo do trabalho foi verificar, por meio da avaliação comportamental e do peso ponderal, a toxicidade do farelo de mamona detoxificada. Foram utilizados ratos wistar machos e fêmeas, na proporção de 1:1, divididos em 13 grupos (machos - 5 animais por grupo e fêmeas - 6 animais por grupo), sendo tratados, via gavagem, com três doses de concentrações diferentes (5, 50 e 300 mg/Kg) de farelo da mamona destoxificada por NaOHCa(OH)2 e controle (salina) durante 28 dias, de acordo com o protocolo da OECD 407 (2008). Os controles foram tratados com solução salina. Ao longo do tratamento com a administração da droga, os animais foram pesados diariamente antes de receberem a dose pré definida para cada grupo. Não foi observada morte dos animais no período de 28 dias. Da mesma forma, nenhuma alteração comportamental foi observada, sendo o comportamento dos grupos tratados semelhantes ao do grupo controle. O ganho de peso obtido com as doses avaliadas foi semelhante com o grupo controle, evidenciando que a torta de mamona destoxificada não demonstrou toxidez no modelo experimental avaliado.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

III Encontro de Iniciação Em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação