AVALIAÇÃO DO TIMOL E DA CLORAMINA T COMO MEIOS DE DESINFECÇÃO E ARMAZENAMENTO DE DENTES HUMANOS E SEUS EFEITOS NA ESTRUTURA DENTAL: REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Juliane Maria Moreira Aguiar
  • Celiane Mary Carneiro Tapety, Elvia Maria Sousa Campos, Suzeline Pinheiro Barros, Maria Deliane Eufrásio de Oliveira
  • Lidiane Costa de Souza

Resumo

Na Odontologia, o emprego de métodos que visam simular situações clínicas de forma fiel é essencial para assegurar a relevância das pesquisas, e, muitas destas, utilizam dentes humanos em sua execução. Desta forma, o meio ideal que garanta uma segura manipulação dos órgãos dentários deve ser capaz de aliar uma ação antimicrobiana efetiva e a preservação das propriedades biomecânicas do substrato de maneira satisfatória. Assim, a organização de bancos de dentes em centros de pesquisa com protocolos de manejo desses elementos dentários se faz necessária e pertinente. Logo, este trabalho tem como objetivo avaliar as substâncias timol e cloramina T como meios de desinfecção e armazenamento, bem como os protocolos utilizados e seus efeitos sobre a estrutura dental. Para tanto, efetuou-se uma busca bibliográfica na base de dados Google Schoolar, utilizando os termos “disinfection”, “human teeth”, “timol” e “cloramina” combinadas com operadores boleanos AND e OR. Ao todo, foram encontrados 569 artigos em inglês e português, no período de 2011 a 2021. Foram excluídos artigos de revisão e incluídos estudos laboratoriais que usassem dentes humanos, sendo selecionados 06 artigos. Os resultados mostraram diferentes abordagens utilizando o timol e cloramina T como meio de desinfecção e armazenamento. Em relação ao timol 0,1%, notou-se que apresenta uma baixa capacidade desinfetante e altera a capacidade de polimerização de resinas, diminuindo a adesão destas em dentina. Ademais, constatou-se que os dentes preservados em timol tiveram alterações na sua microdureza, independentemente do tempo de tratamento. No entanto, uma opção que se mostrou eficaz foi a combinação de ácido acético 5% (meio de desinfecção) e cloramina T 1% (meio de preservação), não havendo alteração na microdureza dos tecidos dentários. Isso posto, é importante considerar essas variáveis de maneira a não prejudicar o propósito inicial das pesquisas odontológicas. Agradecimento: FUNCAP/BPI (02/2020).

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XL Encontro de Iniciação Científica