Efeitos do Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) em pacientes com Síndrome Metabólica

Autores

  • Erika Vanessa Farias dos Santos
  • Carlos Evangelista Aguiar de Sousa Filho, Shirley Moreira Alves, José Jackson do Nascimento Costa, Jordânia Marques de Oliveira Freire
  • Anderson Weiny Barbalho Silva

Resumo

A prática regular de exercício físico é uma ferramenta indispensável no tratamento da Síndrome Metabólica (SM). Diante disso, um dos métodos que vem sendo proposto e ganhando espaço pela sua eficiência na perda de gordura corporal em um período menor de estímulo é o treinamento intervalado de alta intensidade, do inglês Higth Intensity Intermittent Training (HIIT). Desta forma, o objetivo do presente estudo é analisar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na prevenção e controle dos fatores de risco associados à SM. Para isso, foram realizadas buscas em bases dados eletrônicas: Medline, Pubmed, Lilacs, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo em periódicos nacionais e internacionais. Artigos publicados dos anos de 1996 a 2021 foram revisados. Com efeito, os principais achados relacionaram a Obesidade, a Síndrome Metabólica e o HIIT, mostrando que este método é eficiente na redução de massa corporal; a partir da frequência de treino, intensidade, e duração de diferentes protocolos. Uma das principais dificuldades de muitos indivíduos é a disponibilidade de tempo, dificultando a prática do exercício físico e assim, tornando-se vulneráveis aos fatores de risco relacionados à SM. Estudos apontam que o HIIT promove uma maior capacidade oxidativa do músculo e que esta, está associada a uma melhor capacidade para oxidar gorduras e reduzir os fatores de risco cardiometabólicos, como a resistência à insulina. A realização de atividades aeróbias de alta intensidade aumenta a mobilização de gordura no momento do exercício e pós exercício, a partir de uma prática habitual de três vezes por semana. Ao final das análises, foi possível constatar que o HIIT é um método eficaz na redução dos fatores de risco que compõem a síndrome metabólica.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XL Encontro de Iniciação Científica