Estudo dos derivados semissintéticos SM-2 e SM-3 - Avaliação dos envolvimento pela via opioide em seus mecanismos de ação em modelo de dor inflamatória na ATM de ratos

Autores

  • Mariana Mota Dias
  • Sarah Rodrigues Basílio, Hellíada Vasconcelos Chaves, Mykelly Gomes Alves
  • Vicente de Paulo Teixeira Pinto

Resumo

A dor na articulação temporomandibular (ATM) ainda carece de estudos para investigação de sua fisiopatologia e possíveis terapêuticas. Tratando-se deste assunto, plantas medicinais e seus derivados vêm sendo empregados há séculos no tratamento de doenças inflamatórias e crônicas sendo uma possibilidade para as dores orofaciais. Stemodia maritima Linn (Sm) é uma planta utilizada por populações locais, no nordeste brasileiro, para tratar algumas doenças de origem inflamatória, entre outras, e vem desde então se destacando pelo seu potencial fitoterápico. O estudo teve como objetivo avaliar se o SM-2 e SM-3 teriam seus determinados mecanismos de ação pela via opioide. Para tanto, ratos Wistar machos com peso entre 160-220g (n=5 por grupo) receberam por via intra-tecal o antagonista opioide naloxona. Após 15 min, receberam SM-2 ou SM-3 na dose de 10 µg/Kg (v.o), 60 min antes da injeção (i.art.) de formalina (1.5%, 50 µL) na ATM esquerda, seguindo-se de análises comportamentais nociceptivas quantificadas por 45 min. Após análise comportamental, os animais foram eutanasiados. Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média (EPM). Os resultados mostraram que a resposta nociceptiva tanto para o SM-2 quanto para o SM-3 não foi alterada na presença na naloxona. Sugere-se, portanto, que os compostos exercem seus efeitos antinociceptivos e anti-inflamatórios independente da via opioide.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XL Encontro de Iniciação Científica