INFLUÊNCIA DA INCIDÊNCIA E SEVERIDADE DA MUCOSITE ORAL NA RESPOSTA TERAPÊUTICA DE PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA HER2-NEGATIVO TRATADOS COM QUIMIOTERAPIA NEOADJUVANTE

Autores

  • Camila Melo Mesquita
  • Luzia Mesquita Bastos, Elaine Cristina Bezerra Bastos, Denise Hélen Imaculada Pereira de Oliveira, Francisco Samuel Rodrigues Carvalho
  • Filipe Nobre Chaves

Resumo

O câncer ocupa o segundo lugar entre as doenças crônica não transmissíveis mais frequentes na população brasileira, destacando-se o câncer de mama que é o segundo tipo mais incidente. Enquanto que no estado do Ceará, espera-se o surgimento de 2.510 novos casos por 100.000 habitantes para o biênio de 2020-2021, sendo o segundo tipo de câncer mais frequente nas pacientes do sexo feminino. As modalidades de tratamento para o CA de mama consistem na intervenção local, como a cirurgia e a radioterapia; e sistêmico como a quimioterapia que pode ser classificada como adjuvante e neoadjvante. Essa última vem sendo amplamente aceita por possibilitar o aumento da sobrevida do paciente, pois tem como principais objetivos eliminar possíveis metástases, promover a redução do tumor, possibilitando um melhor resultado cirúrgico. A escolha das medicações utilizadas no planejamento terapêutico da quimioterapia antineoplásica dependerá da classificação do subtipo molecular do tumor. Apesar dos benefícios associados ao uso da quimioterapia neoadjuvante, há registros na literatura dos efeitos adversos que tais medicações podem provocar como a mucosite oral podendo influenciar diretamente no sucesso do tratamento antineoplásico, além de interferir diretamente na qualidade de vida dos pacientes. Desta forma, este estudo propõe averiguar qual a influência da incidência e severidade da mucosite oral nos pacientes com câncer de mama HER2-negativo tratados com a quimioterapia neoadjuvante por meio da correlação dessa manifestação oral com o tipo de droga utilizada e a dosagem. Como também, avaliar os impactos na qualidade de vida, presença de ansiedade e depressão. Sendo assim, a pesquisa, além de ressaltar a importância do acompanhamento odontológico desse grupo de pacientes durante a quimioterapia antineoplásica, permitirá esclarecer sobre a necessidade do cirurgião-dentista na composição da equipe multiprofissional de oncologia.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XIV Encontro de Pesquisa de Pós-Graduação