SINERGIA ENTRE A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E ACADEMIA: DESAFIOS NECESSÁRIOS PARA O FORTALECIMENTO DA INOVAÇÃO ABERTA

Autores

  • Lara Maria Araujo de Paula
  • Sofia Santos de Morais Feitosa
  • Jorgiane Lima
  • Lucicléia Barros de Vasconcelos
  • Rogério Teixeira Masih
  • Lucicleia Barros de Vasconcelos Torres

Resumo

Diferentes estudos destacaram que produtos alimentícios inovadores são mais bem sucedidos que tradicionais. Durante décadas, empresas alimentícias inovaram seguindo uma perspectiva de Inovação Fechada, onde toda inovação era desenvolvida e mantida dentro da empresa. Evidências empíricas recentes mostram que essa estratégia foi revista, sendo cada vez mais adotado um modelo Inovação Aberta (IA), que permite e motiva a troca de conhecimento, para acelerar a inovação e expandir os mercados. No contexto da academia, “Universidade” é uma instituição com objetivo de fornecer ensino superior e depois de disseminar o conhecimento e pesquisa. A indústria fornece a base dos problemas, criando oportunidades para aplicar pesquisas universitárias ou novas tecnologias. Este é o foco principal das colaborações academia-indústria. A função tradicional da academia dentro do sistema econômico (ensino e pesquisas), recentemente, mudou significativamente em resposta às mudanças na indústria de alimentos. Essa mudança no papel da universidade e a necessidade da indústria sustentar o crescimento de seus negócios, estão criando uma abordagem mais dinâmica. Para a universidade, a colaboração com a indústria alimentícia é fundamental para encontrar financiamento para suas pesquisas e desenvolver inovações tecnológicas. Tradicionalmente, este tipo de colaboração refere-se à transferência de conhecimento, tecnologia e Propriedade Intelectual (PI), como patentes e licenciamentos. Infelizmente, como acontece em quase todos os tipos de colaboração, a maioria das empresas de alimentos enfrenta diferentes barreiras na colaboração com a academia. A falta de regras efetivas de gestão de PI é reconhecida como um fator limitante. Hoje o modelo envolvendo duas identidades separadas, tendo o Escritório de Transferência de Tecnologia, que retém o IP, como a única forma de comunicação, não é mais viável. Ambos parceiros precisam participar do processo de criação, como uma estratégia para unir saberes.

Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

III Encontro de Empreendedorismo e Inovação