UMA ANÁLISE DE CAP DOS SERVIDORES SOBRE AS INTERVENÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS DA COVID-19

Abstract

No Brasil o novo coronavírus foi declarado Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), em 3 de fevereiro de 2020 e em 11 de março de 2020, a covid-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. Segundo informações do Ministério da Saúde, a transmissão horizontal da covid-19 acontece de um indivíduo infectado para outro através do contato com gotículas ou aerossóis. Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador, estações de trabalho também representam um canal para a propagação do vírus. Assim o objetivo do presente estudo foi avaliar o Conhecimento, Atitude e Prática das intervenções Não Farmacológicas (INF) individuais tais como distanciamento social, a etiqueta respiratória e a lavagem das mãos adotadas pelos servidores técnicos, além de descrever o perfil socioeconômico, sanitário e as condições de saúde dos servidores técnicos. A pesquisa baseia-se em um inquérito, do tipo estudo avaliativo (conhecimento, atitude e prática - CAP), transversal, de abordagem quantitativa. Os participantes do estudo foram servidores técnicos e terceirizados lotados em uma universidade federal com campus sede no Ceará e campus fora de sede na Bahia, um total de 157, a análise e processamento dos dados foi realizado no software SPSS, versão 23. O estudo revelou uma classificação inadequada predominante em todas as seções do inquérito CAP. Esse dado exibe a necessidade de readequar os conceitos e medidas adotadas pelos servidores técnicos e terceirizados, a seção que avalia a prática dos servidores obteve o menor número de participantes com classificação adequada. Com base nos resultados deste estudo pode-se afirmar a presença de falhas na adoção diária das INF representando assim um risco potencial para aumento na taxa de contágio no retorno de atividades presenciais. Portanto, as informações repassadas aos servidores devem passar por métodos de revisão.