RELAÇÃO ENTRE PSICOLOGIA HUMANISTA E FENOMENOLOGIA EXPERIMENTAL: QUESTÕES HISTÓRICAS E METODOLÓGICAS
Resumo
A presente pesquisa, desenvolvida em conjunto com as atividades de Iniciação à Docência, tem como objetivo relacionar os projetos científicos da Psicologia Humanista e das psicologias com base fenomenológica, de forma a entender seus pontos de semelhanças e diferenças e como tais ideias chegaram no contexto brasileiro, por meio de uma revisão bibliográfica. Entendemos como base o projeto de Abraham Maslow, de uma Psicologia Humanista que se vale da Psicologia experimental e da fenomenologia, e a partir de psicólogos fenomenólogos experimentais, como o norte-americano James J. Gibson, podemos perceber como o Humanismo e a Fenomenologia na Psicologia podem ter desdobramentos metodológicos consideráveis a essa perspectiva de Maslow. Enfocamos uma “querela” da Psicologia Humanista que busca uma adequação ao método experimental. Como um ponto de possível (re)solução a isso, destaca-se o desenvolvimento da Fenomenologia Experimental no século XX, cujo distanciamento de uma fenomenologia pura, de base filosófica, efetiva-se por meio de focar em uma pragmática sobre o estudo da experiência consciente. Esse entendimento é apropriado por alguns psicólogos humanistas que encontram nesse viés de fenomenologia uma possibilidade para desenvolver pesquisas experimentais sobre fenômenos relacionados à consciência. A partir desse entendimento, notamos como as ideias da Psicologia Humanista e da Fenomenologia Experimental podem se articular, e que chegaram ao Brasil e fixaram suas bases metodológicas em Universidades como a UFRGS. Conclui-se que no experimentalismo há uma preocupação humanista em não recair em explicações finalistas dentro de sua própria teoria, fato que impossibilita a adequação de suas bases epistemológicas ao pensamento moderno de ciência.Downloads
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Publicado
2022-01-01
Edição
Seção
XXXI Encontro de Iniciação à Docência
Licença
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