GESTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE BEBÊS EM SITUAÇÃO DE CÁRCERE

Autores

  • Zaira Severino Carneiro Universidade Federal do Ceará - UFC
  • Maria de La Ó Ramallo Veríssimo

DOI:

https://doi.org/10.32356/exta.v2.n11.11829

Palavras-chave:

Cárcere. Gestação. Bebês.

Resumo

Este artigo objetiva descrever a situação das gestações, nascimentos e permanência de bebês de mulheres presidiárias e caracterizar os possíveis efeitos dessa situação sobre o desenvolvimento infantil. Como método utilizou-se a pesquisa documental, bibliográfica e empírica sobre a gestação e permanência de bebês com suas mães em ambiente prisional. A pesquisa revelou a violação dos direitos das presas gestantes e dos bebês no aspecto psicossocial, resultando no medo de estabelecer apego ao filho; redução e fragilização do contato familiar; acompanhamento médico insuficiente; alimentação deficitária; e a incerteza de realização do parto com a presença de acompanhante de sua família. Os dados relativos ao desenvolvimento dos bebês mantidos com mães encarceradas revelam a prevalência de ambiente inadequado e não estimulador; pouco contato dos bebês com seus familiares para além de suas mães; período de amamentação inferior ao recomendado. Conclui-se que o cuidado às crianças e mulheres nessa situação precisa ser aprimorado.


Biografia do Autor

Zaira Severino Carneiro, Universidade Federal do Ceará - UFC

Bacharel em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará. Assistente Social do Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa.

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Publicado

2016-10-11

Edição

Seção

Artigos Originais