A OBRA DE SEBASTIÃO SALGADO E O DESVELAMENTO DO OLHAR

Autores

  • Mariana Lopes Veras Universidade Federal do Ceará
  • Tábata Isis Silva Laboreiro
  • Caciana Linhares Pereira

DOI:

https://doi.org/10.32356/exta.v3.n12.11841

Palavras-chave:

Psicanálise. Fotografia. Olhar.

Resumo

O Projeto de Extensão “Cine Freud, Cultura e Arte” apresentou em 2016 o filme-documentário “O Sal da Terra”, codirigido por Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado. A película narra a trajetória do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que tem como marca fundamental de sua obra “o olhar”. A partir dos efeitos suscitados pelo filme e pela obra do fotógrafo, recorreu-se às concepções de Jacques Lacan sobre “o olhar”, a “função quadro” e a “função mancha” para direcionar este estudo. A investigação permitiu observar que Sebastião Salgado subverte certo lugar comum na fotografia – e que coincide com uma posição do “eu” como aquele que "vê" ou "domina" o objeto visado – instaurando um olhar particular que descentraliza o Eu: nesta fotografia, somos vistos em nosso ponto de desfalecimento. O relato de experiências apresenta ainda algumas concepções e considerações para promoção de debates sobre o olhar e a fotografia social.


Biografia do Autor

Mariana Lopes Veras, Universidade Federal do Ceará

Benfica- Arte

Tábata Isis Silva Laboreiro

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Bolsista do Projeto de Extensão “Cine Freud, Cultura e Arte”.

Caciana Linhares Pereira

Doutora em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará. Professora adjunta do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora do Projeto de Extensão Cine Freud, Cultura e Arte.

Publicado

2017-01-31

Edição

Seção

Relatos de Experiência