CIF: UMA DISCUSSÃO SOBRE LINEARIDADE NO MODELO BIOPSICOSSOCIAL

Autores

  • Eduardo Santana de Araujo Faculdade Mario Schenberg, Ordem dos Hospitaleiros Ortodoxos.

Palavras-chave:

Classificação. Funcionalidade. Saúde.

Resumo

O modelo biopsicossocial de funcionalidade da OMS admite complexa interação completa multidirecionalidade entre seus componentes. Admitidamente, qualquer diagrama estará incompleto e fadado a interpretações incorretas devido à complexidade de interações multidimensionais. A abordagem pluralista sugere que o órgão ou sistema com deficiência não é sozinho o determinante das incapacidades de uma pessoa. Essas seriam resultado de uma interação entre fatores biológicos e fatores extra-biológicos. No entanto, um modelo universal multidimensional pode perder sentido quando reconhecemos que os processos de incapacidade são histórica e espacialmente determinados. A subjetividade dessa experiência é uma dimensão independente do estado das funções e estruturas do corpo e impossibilita entender o incapacitado enquanto pessoa. O conhecimento de um ponto de partida único poderia propiciar a real universalidade no conhecimento do estado de funcionalidade de cada indivíduo. Um modelo linear, que comece pelo estudo das interações entre fatores ambientais e pessoais parece ser o melhor meio para diagnosticar amplamente a situação. Dessa forma, sugere-se um modelo biopsicossocial linear, dividido nas seguintes etapas, nesta ordem: fatores ambientais > fatores pessoais > participação > atividade > funções/estruturas > transtorno/doença.

Biografia do Autor

Eduardo Santana de Araujo, Faculdade Mario Schenberg, Ordem dos Hospitaleiros Ortodoxos.

Mestre em Saúde Pública, USP/2008. Doutor em Saúde Pública, USP/2012. "Fellow Senior" da Ordem dos Hospitaleiros Ortodoxos. Chefe de admissão e Coordenador do Programa HODU-CIF Brasil e da Graduação em Fisioterapia da Faculdade Mario Schenberg.

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Publicado

2013-06-30