ANÁLISE DA CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES SENSITIVA E MOBILIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS DIABÉTICOS, TERESINA-PI

Autores

  • Luana Gabrielle de França Ferreira Universidade Estadual do Piauí
  • Michelle Vicente Torres Universidade Estadual do Piauí

Palavras-chave:

Idoso. Diabetes Mellitus. Saúde da Família.

Resumo

Introdução: A neuropatia diabéticasensitivo-motora distal é a complicação mais comum do diabetes mellitus podendo interferir namanutenção da estabilidade postural, alteração na marcha, risco de quedas esurgimento do pé diabético. Objetivo:Analisar a associação entre alterações sensitivas emobilidade funcional de idosos diabéticos em Teresina-PI. Metodologia: Trata-se de uma pesquisaquantitativa, transversal, observacional, descritiva e analítica. A populaçãodo estudo foram idosos diabéticos com idade de 60 a 75 anos, atendidos pelaUnidade Básica de Saúde da Vila Bandeirantes. A amostra final foi 31voluntários. Foram utilizados ficha com características demográficas, clínicas,escore de sintoma neuropático (ESN), escore de comprometimento neuropático(ECN), monofilamento de Semmes-Weinstein e Timed Up and Go (TUG). A análiseestatística foi descritiva e correção de Spearman. Resultados: Observou-se que 23 idosos (74,2%) relataram terexperimentado dor ou desconforto nas pernas. Osintoma neuropático foi classificado como moderado em 60,9% dos idosos e58,1% não apresentaram sinais o suficiente para serem classificados comocomprometimento.  Houve predomínio do estágio funcional 3 com 74,2% obtido com osmonofilamento e o TUG mostrou que 61,3% e 35,5% apresentaram como tempo deteste ≤ 20 s e ˃ 20 s, respectivamente. Houve correlação fraca entre o TUG e osestágios funcionais o que significa que a mobilidade funcional apresentou umabaixa associação com o resultado da sensibilidade cutânea dos pés. Conclusão: Houve perda de sensibilidadeprotetota para o pé, mas os estágios de sensibilidade obtidos não tiveram relaçãocom a mobilidade funcional dos indivíduos.

Biografia do Autor

Luana Gabrielle de França Ferreira, Universidade Estadual do Piauí

Fisioterapeuta, mestranda em Neurociências (Instituto do Cérebro - UFRN), especialização em Fisioterapia Neurológica Funcional (CEUT), em Fisioterapia Hospitalar (UESPI) e em Saúde da Família e Comunidade (UESPI/ Ministério da Saúde). Possui formação profissional nos métodos Bobath Adulto, Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP - Kabat), Pilates e Therapy Taping. Tem experiência com fisioterapia comunitária pela Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade e  docência do ensino superior nas áreas de fisioterapia cardiovascular, respiratória, biomecânica e cinesiologia.  Tem interesse em atuação nas áreas de Fisioterapia neurofuncional, cardiorrespiratória e em saúde da família e coletiva  com enfoque adulto e idoso. Linha de pesquisa que atua: modulação do sono, memória e emoção pelo sistema circadiano do Laboratório de Neurobiologia e Ritmicidade Biológica - UFRN.

Michelle Vicente Torres, Universidade Estadual do Piauí

Fisioterapeuta, graduada pela Universidade Estadual do Piauí, Mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.  Docente de ensino superior para o Curso de Fisioterapia (UESPI e FSA) e preceptora bolsista da III Turma de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade de Teresina/ UESPI. Aéras afins; Fisioterapia Comunitária e fisioterapia cardiorrespiratória.

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Publicado

2013-06-30