ASSOCIAÇÃO DA MOBILIDADE DE TRONCO COM A FUNCIONALIDADE DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON

Autores

  • Reni Volmir dos Santos Universidade Luterana do Brasil
  • Rafael

Resumo

Introdução: Uma das manifestações motoras na doença de Parkinson (DP) está na rigidez axial. A falta de mobilidade de tronco pode ocorrer problemas na marcha, postura e equilíbrio, acarretando déficits funcionais. Neste intuito o objetivo foi de verificar a influência da mobilidade de tronco na funcionalidade de indivíduos com DP. Metodologia: Estudo do tipo transversal, realizado na Clínica-escola de Fisioterapia da Universidade Luterana do Brasil, Canoas-RS, com uma amostra de 16 indivíduos com diagnóstico médico de DP. Os participantes responderam uma ficha de identificação e na sequência foram avaliados através das escalas Hoehn & Yahr (H&Y), escala de Mobilidade de Tronco (EMT) e a escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS-III). Os coeficientes de correlação de Spearman ou de Pearson foram usados para avaliar a associação entre as variáveis e o nível de significância utilizado foi de 5% (p<0,05). Resultados: A média de idade foi de 66,69(10,22) anos, com 160,13(133,35) meses de tempo de diagnóstico de DP. Observou-se uma correlação baixa entre EMT e UPDRS-III (p= 0,157). Porém, foi estatisticamente significativa a correlação entre a escala H&Y com EMT (p= 0,003) e UPDRS-III (p= 0,014) bem como a idade com a UPDRS-III (p=0,042). Conclusão: Os indivíduos com menor idade apresentaram melhor funcionalidade e os que tiveram menor severidade da doença apresentaram melhor mobilidade de tronco da mesma maneira que a funcionalidade.

Publicado

2021-11-24