Explorando as potencialidades da fotobiomodulação e produtos de abelhas sem ferrão no tratamento de feridas diabéticas
Resumo
Relevância: apresentamos um chamado de relevância social aos pesquisadores brasileiros no âmbito do desenvolvimento sustentável e com potencial inovador no tratamento e cuidado da população diabética no Sistema Único de Saúde (SUS) em escala nacional. Promovendo a educação em saúde, a prevenção de complicações como amputações e a preservação do meio ambiente. Entre as comorbidades associadas ao Diabetes Mellitus destaca-se a etiologia do pé diabético provocando destruição profunda dos tecidos. A fotobiomodulação tem se mostrado uma opção promissora para tratamento dessa enfermidade, pois acelera a cicatrização e previne complicações. Aliado a isso, a utilização de produtos de origem vegetal e animal têm surgido como potenciais alternativas no processo de cicatrização de feridas diabéticas, por serem mais acessíveis para a elaboração de produtos. Nesse contexto, a utilização do mel e da própolis como cicatrizante natural e no tratamento de feridas é comum desde a antiguidade. O mel e a própolis produzidos por abelhas sem ferrão da caatinga, com destaque para Melipona subnitida, popularmente conhecida como Jandaíra, possuem alto potencial na cicatrização de feridas devido à alta atividade antimicrobiana, propriedades antioxidantes e anti-infecciosas. Partindo do pressuposto que a atividade antimicrobiana e anti-inflamatória do mel e própolis de Melipona subnitida aliados a fotobiomodulação, podem potencializar e favorecer a cicatrização mais rápida e eficaz de feridas diabéticas, atuando como alternativa acessível no processo do tratamento medicamentoso.