ESTUDO DA RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO NOS GRANITOS CEARENSES RED DRAGON, ROSA IRACEMA E BRANCO CEARÁ

Autores

  • Alina Oliveira Ribeiro Pós-graduação em Geologia - Universidade Federal do Ceará
  • Davi Henrick Veras Diógenes Graduação em Geologia - Universidade Federal do Ceará
  • Carlos Eduardo Maciel Cruz Graduação em Geologia - Universidade Federal do Ceará
  • Pedro Henrique Fernandes Rodrigues Graduação em Geologia - Universidade Federal do Ceará
  • Irani Clezar Mattos Departamento de Geologia - Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Ataque químico, Perda de Brilho, Rochas Ornamentais

Resumo

As rochas utilizadas nas edificações, revestimentos e ornamentação, desde os primórdios da sociedade, são sinônimos de beleza, durabilidade e luxo. Com base nisso, o presente estudo visou identificar a resistência de três granitos, largamente comercializados como rochas ornamentais no Ceará. A resistência aos possíveis danos causados pelo contato com reagentes químicos. Foram analisados a composição mineralógica, a cor e o brilho do polimento dos granitos antes e após o ataque químico; as alterações causadas nesses parâmetros foram descritas, analisadas e interpretadas. Os testes foram realizados tomando por base a norma ABNT NBR 16596 de 2017, que estipula 10 diferentes reagentes em intervalos de tempo que variam de 24 a 96 horas. Após a retirada dos regentes e a limpeza das amostras, foi constatado um impacto no valor estético da rocha decorrente de mudanças de cor, perda de brilho, dissolução ou alteração mineral. O ensaio apontou os reagentes mais danosos, são eles o ácido cítrico, ácido clorídrico e hidróxido de potássio. A rocha que apresentou alta resistência foi o Branco Ceará, o Rosa Iracema mostrou uma resistência intermediária e o Red Dragon uma baixa resistência, sendo a ordem associada a composição mineralógica.

Referências

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Publicado

2024-06-20

Edição

Seção

Artigos