Hidrolisados Protéicos de Peixe em Dietas para Alevinos de Surubim, pseudoplatystoma coruscans (agassiz, 1829)

Autores

  • Jorge Nascimento FAPEAM – Graduando de Ciências Biológicas – CEFET - AM, Manaus, AM
  • Denise Verreschi DCR/FAPEAM – CPTA/INPA V8 – Manaus, AM
  • Rogério de Jesus INPA/CPTA – INPA – Manaus, AM

Palavras-chave:

aquicultura, brycon amazonicus, colossoma macropomum, enzima, hidrólise enzimática, papaína

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos hidrolisados protéicos de cabeça de matrinxã (Brycon amazonicus) e de tambaqui (Colossoma macropomun), como químio-atrativo em dietas para alevinos de surubim (Pseudoplatystoma coruscans). Foram elaborados os hidrolisados e seus produtos foram analisados quanto à composição química; matéria seca, proteína bruta, cinzas, lipídios totais e perfil de aminoácidos livres. As dietas experimentais (rações) foram elaboradas à base de farinha de peixe, farelo de soja, farelo de milho, contendo 40% de proteína bruta e 3433,09 kcal de energia bruta em 1 kg de ração. 300 alevinos foram distribuídos aleatoriamente em 15 caixas de polietileno com capacidade de 20L, abastecidas com 15L de água em um fluxo aberto de produção, sem recirculação. Foram utilizados cinco tratamentos com três repetições cada. Os alevinos foram alimentados quatro vezes ao dia durante os sete dias do experimento. Todos os dias foram feitas observações quanto à mortalidade e estímulo ao alimento. Uma amostra de 15% dos alevinos foi coletada e os alevinos foram abatidos para análises de conteúdo estomacal e avaliação do potencial atrativo das dietas. Onde observou-se que, as dietas que continham os hidrolisados tanto de matrinxã quanto de tambaqui incorporadas, foram mais eficazes que as outras que não continham os hidrolisados, e que o hidrolisado de tambaqui  mostrou-se mais atrativo que o hidrolisado de matrinxã.

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Publicado

2008-12-30

Edição

Seção

Artigos