Estabilidade xilanásica no rúmen e digestibilidade in vitro de volumosos tratados com extrato enzimático de Aspergillus niveus

Autores

  • Simone Peixoto Nogueira Universidade de São Paulo (USP)
  • Liandra Bertpáglia Universidade Estadual Paulista (UNESP)
  • Giovana Leandro Universidade de São Paulo (USP)
  • Ricardo Reis Universidade Estadual Paulista (UNESP)
  • João Jorge Universidade de São Paulo (USP)
  • Maria de Lourdes Polizeli Universidade de São Paulo (USP)

Palavras-chave:

aditivos em rações, enzimas exógenas

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição de xilanases sobre a digestibilidade in vitro de diferentes volumosos, bem como a estabilidade enzimática no ambiente ruminal. As xilanases utilizadas neste estudo foram obtidas a partir do cultivo de Aspergillus niveus em meio líquido mínimo Czapeck, suplementado com farelo de trigo 1%, a 40°C, condições estáticas, por 120 horas. Na avaliação da digestibilidade in vitro foram utilizados como volumosos feno de alfafa (Medicago sativa), feno de capim-jaraguá (Hyparrhenia rufa), capim-Marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu) e silagem de milho, sendo os níveis de xilanase testados de 100, 200 e 400 U totais. Testou-se a estabilidade enzimática nas condições ruminais em seis cabras canuladas da raça Saanen com adição de 1000U totais de xilanase, e procederam as amostragens periodicamente até 8 horas. Nos testes in vitro houve um aumento de 6,0-33,6% da digestibilidade e, nos testes in vivo, as xilanases de A. niveus mantiveram-se estáveis por até 8 horas dentro do rúmen de caprinos. Ressalta-se ainda que o extrato enzimático de A. niveus não apresentou nenhum caráter citotóxico.

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Publicado

2013-06-30

Edição

Seção

Artigos