Desempenho e lucratividade de cordeiros mestiços santa Inês x pantaneiro em pastejo suplementado com concentrado

Autores

  • Marcos Oliveira Universidade Estadual Paulista " Júlio de Mesquita Filho".
  • Amorésio Filho Universidade Estadual Paulista " Júlio de Mesquita Filho".
  • Claudio Mousquer Universidade Estadual Paulista " Júlio de Mesquita Filho".
  • Alexandre Mexia Universidade Estadual Paulista " Júlio de Mesquita Filho".
  • Fabrício Araújo Universidade Estadual Paulista " Júlio de Mesquita Filho".
  • Angela Takamura Universidade Estadual Paulista " Júlio de Mesquita Filho".
  • Lutti Delevatti Universidade Estadual Paulista " Júlio de Mesquita Filho".

Palavras-chave:

Ganho de peso, suplementação, análise econômica, receita líquida negativa.

Resumo

: O modo de criação extensiva dos rebanhos ovinos no Brasil geralmente persiste sob condições muito abaixo do ideal para uma adequada exploração racional. Geralmente os animais são criados em pastagens, com deficiência de nutrientes, havendo necessidade da utilização de suplementação em pastejo. Sendo assim, este experimento foi realizado para avaliar o desempenho e custos na produção de cordeiros mestiços Santa Inês x Pantaneiro sob diferentes níveis de suplementação concentrada- protéica (SCP) mantidos em pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandú. Foram utilizados 18 cordeiros machos não castrados com peso vivo (PV) médio inicial de 17,055 Kg distribuídos nos seguintes tratamentos: PSO%- exclusivamente em pastagem; PS1%- pastagem e recebendo SCP a 1% do PV; PS2%- pastagem e recebendo SCP a 2% do PV. O tratamento PS2% obteve maiores resultados para peso de carcaça quente, peso da carcaça fria e rendimento frigorífico, mostrando que a suplementação a 2% do PV foi à melhor para o desempenho dos animais em relação ao PV e a carcaça. Os cordeiros podem ser terminados apenas em pastagem, ou com suplementação concentrada- protéica (PS1% e PS2%), porém, considerando-se a análise econômica, recomenda-se utilizar o nível de suplementação PS2%, o qual teve melhor retorno econômico.

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Publicado

2014-03-30

Edição

Seção

Artigos