Utilização do óleo de andiroba (Carapa guianensis) em feridas cutâneas de ratos Wistar

Autores

  • Ciciane Fernandes Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Caixa postal 354 – Campus Universitário, CEP: 96010-900 Pelotas/RS
  • Charles Lima Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Caixa postal 354 – Campus Universitário, CEP: 96010-900 Pelotas/RS
  • Thiago Lopes Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Caixa postal 354 – Campus Universitário, CEP: 96010-900 Pelotas/RS
  • Samuel Félix Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Caixa postal 354 – Campus Universitário, CEP: 96010-900 Pelotas/RS
  • Sandro Schons Universidade Federal de Rondônia (UNIR) Av. Norte Sul, 7300 - Nova Morada, CEP: 78987-000 Rolim de Moura – RO sandroschons@hotmail.com
  • Cristina Fernandes Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Caixa postal 354 – Campus Universitário, CEP: 96010-900 Pelotas/RS
  • Márcia Nobre Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Caixa postal 354 – Campus Universitário, CEP: 96010-900 Pelotas/RS

Palavras-chave:

óleo C, guianensis, cicatrização, feridas

Resumo

A planta Carapa guianensis é utilizada empiricamente para tratamento de doenças dermatológicas frente a processos inflamatórios. Objetivou-se, no presente estudo, avaliar a cicatrização de feridas cutâneas abertas de ratos Wistar tratadas com óleo de C. guianensis. Foram realizadas duas incisões no dorso dos animais e as feridas foram tratadas com o óleo de C. guianensis a 50% (A50) e 20% (A20). O grupo controle (GC) recebeu tratamento com vaselina. As feridas foram tratadas diariamente e foram realizadas avaliações clínicas, morfométricas e histológicas aos quatro, sete, 14 e 21 dias de tratamento e estudo tensiométrico aos 21 dias. Também foi avaliado o perfil bioquímico dos animais aos 21 dias de tratamento. Observou-se que o uso de C. guianensis exibiu resultados semelhantes ao grupo controle nas avaliações, sendo que na tensiometria, o grupo de concentração A20 apresentou menor tensão em relação aos demais grupos. Em relação aos parâmetros bioquímicos, a enzima AST do grupo A50 apresentou valores elevados em relação ao grupo controle. Conclui-se que o óleo de C. guianensis apresenta resultados semelhantes a vaselina na cicatrização de feridas, principalmente na concentração de 50%. O presente trabalho também mostrou uma possível interferência biológica do óleo de C. guianensis sobre a enzima AST.

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Publicado

2014-09-22

Edição

Seção

Artigos