Avaliação da técnica de inseminação artificial entre dois inseminadores no estado do Mato Grosso do Sul
Palavras-chave:
taxa de gestação, animal vazio, bovino de corte, inseminação artificial.Resumo
O uso da inseminação artificial (IA) em bovinos determina maior eficiência em programas de melhoramento genético e aumento dos ganhos na produção animal. Sob esse aspecto, o inseminador tem um papel relevante, onde sua destreza na condução da técnica de IA poderá influenciar nos resultados. O presente estudo teve por objetivo avaliar a técnica de inseminação artificial entre dois inseminadores. O experimento foi conduzido em uma propriedade localizada no município de Pedro Gomes, Estado do Mato Grosso do Sul. A técnica dos inseminadores (A e B) foi avaliada em um rebanho de 206 fêmeas bovinas aptas a reprodução, sendo utilizado o método Trimberger para a IA, por um período de 38 dias. O sêmen utilizado foi avaliado por exame andrológico antes da estação de monta. Todos os procedimentos referentes ao manejo dos animais e técnica da IA que antecede a inseminação foram padronizados. O diagnóstico de gestação foi realizado por palpação transretal 60 dias após a inseminação do último animal. Houve diferença estatisticamente significante entre os inseminadores, (p= 0,0017), sendo que o inseminador A obteve maior sucesso após a realização de 172 procedimentos de IA com resultados de 146 (84,9%) vacas prenhes, enquanto, o inseminador B realizou 34 inseminações e obteve 21 (61,8%) vacas prenhes. O inseminador A apresenta 3,47 vezes mais chances de obter êxito na técnica de inseminação que o inseminador B. Concluí-se que houve melhor aproveitamento da técnica de inseminação artificial pelo inseminador A, obtendo a maior taxa de concepção em relação ao inseminador B.