Água de coco como diluente para o sêmen de peixes de água doce de fertilização externa

Autores

  • Maria Carvalho Universidade Estadual do Ceará – Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Francisco Linhares Universidade Estadual do Ceará – Fortaleza, Ceará, Brasil
  • José Nunes Universidade Estadual do Ceará – Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Cristiane Melo Salgueiro Universidade Estadual do Ceará – Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Raimundo Costa Universidade Estadual do Ceará – Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Ronaldo Sales Universidade Estadual do Ceará – Fortaleza, Ceará, Brasil

Palavras-chave:

ACP-104, Dry shipper, taxas de diluição, teleósteos.

Resumo

A água de coco em pó (ACP) constitui-se na atualidade uma alternativa tecnológica para a conservação dos recursos aquáticos e inovadora para a produção aquícola do Nordeste do Brasil. Porém poucos existem sobre o comportamento cinético de espermatozoides de peixes de fertilização externa criopreservados em água de coco em pó (ACP-104). Deste modo, a presente revisão faz um levantamento dos estudos já publicados sobre a criopreservação do sêmen de peixes de fertilização externa em meio à base de água de coco em pó (ACP-104) iniciado em 2007 até 2013. A motilidade média observada entre os diferentes estudos variou desde 13± 2,0% a 85 ±12% enquanto a maior velocidade (VCL) foi registrada por VIVEIROS et al. (2010)  para o sêmen de Prochilodus lineatus, 53,7+25,1µm.s-1 seguido por LINHARES et al. (2012) para o sêmen de carpa comum (46,5+7,3um.s-1) demonstrando assim a viabilidade do diluente ACP-104 como meio de criopreservação para o sêmen de teleósteos de água doce de fertilização externa. Resultados negativos foram observados apenas para Leporinus obtusidens com zero de motilidade. Conclui-se assim que a água de coco em pó pode ser usada como diluidor do sêmen de peixes água doce que realizam a fertilização externa

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Publicado

2014-12-11

Edição

Seção

Artigos