Uso de PCR multiplex no diagnóstico de contaminação de doses de sêmen suíno por Escherichia coli patogênica

Autores

  • Franciele Lucca Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior. UNIVATES
  • Jayse Alves Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior. UNIVATES
  • Ivan Bustamante-Filho Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior. UNIVATES.

Palavras-chave:

STEC, diagnóstico molecular, PCR multiplex, contaminação do sêmen.

Resumo

A contaminação microbiológica do sêmen suíno para uso em inseminação artificial resulta em perda de qualidade da dose por alterações morfológicas e funcionais, diminuindo a fertilidade do macho. Contudo, as consequências podem ser maiores já que uma das formas de contaminação com patógenos que afetam a reprodução de matrizes suínas é via doses de sêmen refrigerado contaminadas. A bactéria Escherichia coli produtora da toxina Shiga (STEC) está associada a casos de falhas reprodutivas na porca, sendo também de grande importância como um agente etiológico em humanos, causando como por exemplo a colite hemorrágica (CH) e a síndrome hemolítico urêmica (SHU). O objetivo deste trabalho foi identificar a contaminação de doses de sêmen suíno por STEC através de um protocolo de PCR multiplex utilizando os genes eaeA, stx1, stx2, uspA e cysG. Os resultados apresentados em 59 amostras de sêmen suíno, indicam que há contaminação em 66,1% das amostras por E. coli. Destas, onde a prevalência de 70,4% das amostras foram positivas para o gene de stx1, que codifica a síntese da toxina Shiga 1 e 29,6% para o gene eaeA, responsável pela produção da toxina intimina. Na amostra e condições avaliadas, a contaminação do sêmen suíno para comercialização com E. coli é uma realidade, em especial com cepas portadores de stx1 e eaeA, importantes genes de virulência.

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Publicado

2015-05-14

Edição

Seção

Artigos