Patogenia, biomarcadores e imunoterapia nas dermatopatias autoimunes em cães e gatos. Uma Revisão

Autores

  • Tiago Ferreira Faculdade de Veterinária, Universidade Estadual do Ceará
  • Ana Débora Pinheiro Universidade Federal Fluminense
  • Ana Karine Leite Universidade Estadual do Ceará
  • Rodrigo Medeiros Guedes Faculdade de Veterinária, Universidade Estadual do Ceará
  • Diana Pinheiro Faculdade de Veterinária, Universidade Estadual do Ceará

Palavras-chave:

Dermatopatias autoimunes, imunopatogenêse, biomarcadores, cães, gatos.

Resumo

A pele, o maior órgão do corpo do animal, constitui uma barreira contra a agressão tecidual proveniente de patógenos, microbiota residente, substâncias químicas e fatores ambientais. Na clínica médica veterinária, a principal queixa em cães e gatos envolve a casuística das dermatopatias, que variam desde infecções por patógenos até doenças imunomediadas. A resposta exacerbada do sistema imunológico contra componentes do tecido cutâneo envolve mecanismos associados a fatores humorais e celulares, conhecidos como biomarcadores. Dentre tais patologias, destacam-se as doenças bolhosas, que incluem pênfigo foliáceo, vulgar, eritematoso e penfigoide bolhoso, o lúpus eritematoso discoide e sistêmico, e a dermatomiosite. O diagnóstico de tais doenças é de responsabilidade médica, e deve levar em conta o histórico clínico do animal, exames laboratoriais, incluindo hematologia, bioquímica, citologia, histopatologia e imunohistoquímica. Neste contexto, essa revisão tem como objetivo descrever os mecanismos imunopatológicos, incluindo mediadores e células, os sinais clínicos, os testes diagnósticos e a terapêutica utilizados no protocolo de tratamento das principais dermatopatias autoimunes em cães e gatos. Com essas informações, espera-se contribuir com atualizações sobre imunoterapias que estão sendo utilizadas em humanos e que, eventualmente, possam ser aplicadas à medicina veterinária.

 

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Publicado

2015-05-25

Edição

Seção

Artigo de Revisão Temática