Ocorrência de Tuberculose no rebanho bovino leiteiro dos Municípios de Arroio do Padre, Morro Redondo, Pelotas e Turuçu, no período de 2003 a 2004

Autores/as

  • Adriana Franca Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP - SP.
  • Mario Schuster Supervisor da Inspetoria Veterinária de Pelotas/DPA/SAA.
  • Valmor Lansini Supervisor CISSPOA/DPA/SAA.
  • Rosaria Azambuja Universidade Federal de Pelotas - RS.

Palabras clave:

tuberculose, saúde pública, Mycobacterium sp, gado de leite

Resumen

A tuberculose é uma doença infecto contagiosa crônica de distribuição mundial, afetando tanto os seres humanos quanto os animais. É considerada uma zoonose emergente, sendo um risco a saúde pública, em especial as pessoas imunossuprimidas e as com Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida (AIDS). Os bovinos podem ser infectados por Mycobacterium bovis, Mycobacterim tuberculoses e Mycobacterium avium-intracellulare através da várias formas de contaminação, sendo a via inalatória (pulmonar) a mais comum e importante para infecção por M.bovis. Diversas espécies são susceptíveis a infecção por M.bovis, incluindo o homem. No Rio Grande do Sul a maior prevalência dessa enfermidade tem ocorrido no rebanho leiteiro. Trabalhos realizados com o Programa Nacional de Combate e a Erradicação da Brucelose e da Tuberculose (PNCEBT) realizados pela Inspetoria Veterinária de Pelotas (SEAPPA), são de extrema necessidade e importância, pois os animais reatores positivos são encaminhados ao abate sanitário em frigoríficos, sendo destinados a graxaria. No período de 2003 a 2004 foram tuberculinizados 2698 bovinos de leite, em 248 propriedades, nos municípios de Arroio do Padre, Morro Redondo, Turuçu e Pelotas. Neste levantamento obteve-se 72 animais positivos a tuberculina em 27 propriedades, representando 2,67% da população aqui testada prefazendo 10,89% de propriedades que podem ser consideradas problemas para Mycobacterium. O índice aqui encontrado está dentro da prevalência que é estimada para essa zoonose na região Sul do Rio grande do Sul em gado leiteiro que é de 3,3% a 23,0%.

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Publicado

2015-08-11

Número

Sección

Relato de Caso